DO BAILE DA PARÓQUIA AO MASSACRE DOS INOCENTES

 

Perder com a morcanzoada corrupta por um, três ou cinco é como me arrancarem dentes molares a sangue-frio. É humilhação à mesma. E dôr também. Poder-se-á dizer, no caso de ontem, que ela é ainda mais intensa.

Os jogos de Toulouse e no antro do lagartêdo deram indícios fortes de que a qualquer momento poderia acontecer uma noite negra, muito negra. Aconteceu ontem, para gáudio de todo um anti-Benfica que se tem mobilizado em todas as frentes para afastar o Glorioso da disputa de todos os títulos.

A derrota nesta batalha não significa de modo algum que o Benfica tenha perdido a guerra. Que nos sirva de alerta para outras contendas que se avizinham.

Criticar é fácil. Não vou, nem irei fazê-lo. Reunir as tropas e motivá-las mais do que nunca é um imperativo de todos nós, Benfiquistas sócios, adeptos e simpatizantes. O choque foi violento, estremecemos mas não caímos. Estamos vivos e prontos para responder ao apelo do Presidente. Fundamental.

Situações como a que ocorreu ontem no antro corrupto azul e bronco são recorrentes. Durante toda a semana foi patente a manipulação nos órgãos da CS por parte da corja corrupta e dos hipócritas do lagartêdo, visando o Benfica, a sua equipa de futebol e staff técnico.

Nestas batalhas, enquanto uns vão com tudo, outros vão com um ramo de oliveira na mão. Não pode ser. Não podemos encarar estes confrontos de faca na liga como uma ida ao baile da paróquia quando à entrada do recinto nos espera um bando de gandulos preparados, ou melhor, muito bem bombados para massacrar inocentes.

Honra seja feita àqueles que ontem, no antro corrupto e de uma forma exemplar e temerária gritaram a plenos pulmões, Benfica, Benfica, Benfica!

Por falar em plenos pulmões, Galeno, esse poço de forças que nos momentos-chave corre como uma bala sem desfalecer e depois tem uma sequência de prestações medíocres, na gíria “com os bofes de fora”, rematou no final do desafio esta pérola preciosa - “estudámos muito bem o Benfica”. Estou a imaginá-lo com o dossier respectivo entre mãos, muito concentrado, montando uma bicicleta da W52 fcporto. Não sei por onde anda a ADOP, mas seria importante que aparecesse nestas alturas.

A par dessa incrível força da natureza, outras forças se perfilaram. João Pinheiro, o mesmo de sempre. O mesmo que branqueou no passado, um penalty no último minuto sobre Carrillo, numa derrota do Benfica em Setúbal. Sabemos há muito, nestes jogos, ao que vai e o que faz – uma caseirada monumental tão evidente como a pouca intensidade física de muitos jogadores do Benfica.

Houve algumas atenuantes, mas é tempo de abrir a pestana e jogarmos em todos os tabuleiros.

 MAXIMUS VERMILLUS