segunda-feira, 11 de outubro de 2021

MAGNÂNIMO

Sob o manto transparente da Democracia, o Povo Benfiquista conseguiu dois objectivos em simultâneo – de uma forma categórica elegeu um insigne Benfiquista e conseguiu evitar um assalto ao poder por gente muito pouco escrupulosa.

Com as piores ferramentas que os defeitos da Democracia proporcionam a bandalhos, hipócritas e oportunistas, muitos elementos da lista B candidata às recentes eleições do Sport Lisboa e Benfica, coadjuvados por mentores escondidos na sombra e nos bastidores, sedentos de poder, autoconvenceram-se que num momento como este, delicado e de grande fragilidade do Clube, poderiam abocanhá-lo, tomando-o quase de assalto.

Num universo de 40.085 votantes-sócios do SL Benfica, 33.754 disseram não ao aventureirismo, ao divisionismo, às acusações gratuitas, às suspeições, às ameaças, às coacções.

Os truques desse grupelho foram mais que muitos. O desrespeito pelos dirigentes do SL Benfica, começando pelos sórdidos ataques ao presidente-interino, posteriormente demissionário – a tentativa desesperada de evitar a sua candidatura a presidente efectivo numa assembleia geral extraordinária, tacticista e mais selvagem que extraordinária, foi o expoente máximo dessa triste bandalheira – demonstraram que não estávamos perante uma Oposição firme e credível, mas sim dúbia e demagoga nos seus propósitos, protagonizada por uma pandilha de justicialistas de ocasião e de alguns seres repugnantes que os Benfiquistas rejeitaram através do voto físico quase imposto e exigido por eles em substituição do voto electrónico. Afinal, em termos numéricos, estatísticos e eficientes veio a confirmar-se que este era em tudo igual ou semelhante ao físico no que concerne aos resultados finais eleitorais.

Ironias da Democracia!

Os Benfiquistas escolheram, elegeram um BENFIQUISTA, sinal de que um grande jogador sempre fiel ao seu emblema - e uma equipa escolhida por si - pode indubitavelmente ser o grande timoneiro de tão ansiadas vitórias e conquistas, redimensionando uma Instituição de uma enorme grandeza já atingida, para um novo patamar nunca antes alcançado.

O sinal dado foi claro e inequívoco, não só ao Universo Benfiquista como também aos seus adversários e inimigos.

Os resultados finais de 84,48% para Rui Costa, “o tal candidato da lista A”, segundo Benítez candidato da B – foi assim desta forma grosseira, desrespeitosa e recorrente que este candidato se referiu ao adversário no debate entre ambos na BTV – demonstram a confiança e a esperança no novo Presidente do Sport Lisboa e Benfica e a rejeição da demagogia e do justicialismo perigoso, tipo latino-americano, que nos conduziria a um novo pântano igual ao de há 25, 30 anos atrás, épocas de Damásio e de Vale e Azevedo.

O final do processo eleitoral, concluído com a tomada de posse de Rui Costa e da sua equipa para este quadriénio, repleta de classe e magnanimidade, revelam já um estilo de liderança merecedor dos maiores elogios. Por mim, os derrotados não teriam direito a essas bondosas referências. Rui Costa foi magnânimo ao cumprimentar e abraçar por duas vezes o seu quezilento adversário e ao elogiar a respectiva equipa pela dura mas perigosa refrega eleitoral que protagonizaram. É que as eleições não são meros truques tácticos como assembleias gerais extraordinárias convocadas por recolha de assinaturas e compostas praticamente por uma populaça aliciada, de detractores e agitadores, em que a representatividade dos sócios é meramente residual em evidente contradição com uma resposta categórica de umas eleições que, curiosamente, foram as mais concorridas da História do Sport Lisboa e Benfica.

Portanto não me venham falar mais em Democracia. A resposta foi dada. Nada mais há a acrescentar.

A lista B quis transformar a sua demagogia que já vem de há largos meses atrás, na real Democracia. O Povo Benfiquista, também aqui decidiu rejeitar esse processo fantasioso e falacioso. E aproveito esta parte do texto para referenciar um sujeitinho, representante da lista B no debate pós-eleitoral na BTV, que pelo que se constatou, é uma das eminências pardas e mentor do grupelho, cujo comportamento verbal roçou a ridicularia e a habitual canalhice dos ressaibiados nestes momentos em que constatam a sua derrota, ao referir-se constantemente e com uma extensa verborreia ao passado recente do Clube, acentuando a tónica nos processos judiciais, estatutos para trás, estatutos para a frente e sempre recorrendo a desculpas e justificações esfarrapadas sobre os 12,24% de insucesso da sua lista, nunca falando na UNIÃO DOS BENFIQUISTAS, apelando sempre à tão estafada palavra democracia (dele) e lamuriando-se de que o acesso do seu grupelho à CS foi sempre limitado por circunstâncias alheias. Nada de assumir as suas incompetências nesta área específica. Mas quanto à “sua democracia”, gostaria de saber se esse fulaninho também apela a assembleias extraordinárias de empregados e colaboradores, e demais procedimentos democráticos no que concerne à direcção, gestão e tomadas de decisão no management de TI da empresa de perfumes…

Uma vergonha não saber perder e não ter a postura urbana que a solenidade do momento exigia. A impressão com que muitos Benfiquistas do meu círculo de amigos ficaram em relação ao Benfiquismo desse personagem foi péssima.

Mas atenção. Mais habilidosos se perfilam para novo combate. A antiga rataria geracional blogueira, uma praga infecta também conhecida pelas “viúvas do Silva” que continua numa senda asquerosa a destratar tudo o que é Benfica, seja passado ou presente, prepara-se para reabilitar essa triste figura, agora um verdadeiro oráculo, que pela sua postura de então, teve um dos piores resultados de sempre – 1,64% - de um candidato à presidência do SL Benfica. Se nessa altura se tivesse autoproclamado assim, decerto que não teria tido essa amarga desilusão. Mas bastará que o Benfica, especificamente na área do futebol sénior, não venha a obter os resultados desejados e lá virão eles dizer que o Silva é que é bom e que esteve sempre cheio de razão e que o Lopes foi um cobarde ao esconder-se nestas eleições atrás da porta da casa-de-banho do gabinete da presidência do Sport Lisboa e Benfica.

É que esta corja mentecapta nem sequer se serve a si própria. O Afeganistão seria o melhor local para desenvolverem todas as suas actividades subversivas. Olho neles!

Para terminar, formulo os meus votos de felicidades a Rui Costa e sua equipa. Que continuem a fazer do Benfica um clube cada vez mais ganhador e que façam cada vez mais felizes todos os Benfiquistas!

sábado, 9 de outubro de 2021

AS PREVISÕES ESOTÉRICAS DE SILVA "O CORUJA"

 

 O PIO AGOIRENTO DE SILVA "O CORUJA"

"Daqui a ano e meio estaremos cá outra vez, com o Benfica numa grande crise"

Ah, "ganda" Silva!