sexta-feira, 27 de setembro de 2024

O POPULISMO DE PROENÇA E OS TACHOS

Não é fácil definir Pedro Proença. Têm-no apelidado de “rolha” e “brilhantina”. Mais do que qualquer epíteto talvez esta foto explique muito do seu sinuoso caminho. Nela, aparecem rui quinta, macaco, proença, nuno luz e fontelas (na sombra) e refere-se ao XIII Encontro Nacional do Árbitro Jovem na Batalha, em Outubro de 2014. Olha logo que encontro!

Ao longo do seu percurso como árbitro, bem como no seu extenso mandato como presidente da Liga de futebol indígena, tem demonstrado através das suas acções o seu posicionamento face aos clubes que a integram.

Todos nos lembramos quando arbitrava os jogos do SL Benfica, especialmente contra quem o apoiou desde sempre (fcporto). Lá aparecia a “proençada” da ordem para marcar bem o seu território e os seus intentos. Portanto não foi surpresa, ao tempo, que fosse eleito presidente da Liga.

Nesta área do dirigismo o SL Benfica tem desde há muito seguido um caminho errático e erróneo. Sendo o clube português que mais contribui para a sustentabilidade do futebol indígena, que incomparavelmente mantém o maior prestígio e credibilidade internacionais, que pela sua incomensurável massa adepta detém o maior número de espectadores no somatório dos seus jogos quer em casa quer nos restantes estádios, que tem como sponsors e patrocinadores das melhores, maiores e mais prestigiadas marcas mundiais e nacionais, que está entre os dez clubes com mais assistências na Europa, com um número  extraordinário de adeptos espalhados pelos mais diversos continentes fazendo parte da grandiosa Diáspora Benfiquista e pelos próprios nativos de muitos locais, os seus dirigentes têm optado por uma política de consenso e de tolerância, talvez até de laxismo, adoptando tácticas desastrosas, em relação a muitos aspectos do futebol nacional que por consequência tem conduzido o próprio Clube para um beco onde não risca absolutamente nada quanto às decisões principais dos organismos que o tutelam.

Vem tudo isto a propósito das mais recentes e também das mais miseráveis declarações de PP sobre a centralização dos direitos televisivos, no final de mais uma almoçarada, decerto bem regada, de auto-promoção, visando preparar a sua candidatura à FPF. A estratégia e a prática política que vem adoptando desde que se conheceu a sua ambição ao cargo tem sido a de apelar à arraia miúda e com a conivência tácita de sporting e fcporto pelo seu futuro contributo para a respectiva eleição de tão ambicionado cargo, contrapondo este grupo ao Benfica, que pela sua dimensão e por tudo o que foi mencionado anteriormente é um obstáculo evidente aos seus intentos – populismo no seu melhor, com o objectivo de alcançar o tacho há muito ambicionado.

O SL Benfica, nesta questão fundamental, tem obrigatoriamente de defender os seus interesses perante a sua imensa massa de sócios, adeptos e simpatizantes em oposição aos interesses de PP e sua entourage (quem não me diz que Soares Dias e Duarte Gomes não estarão ligados a este lobby arbitral que quer mandar nos destinos do futebol indígena) e daqueles que mais têm beneficiado com a sua presença na presidência da Liga, especialmente o grémio distribuidor de fruta e café com leite e ultimamente também o grémio do rambo do Afeganistão, esse “herói”, agora tão cantado pelos aduladores do pijama às riscas, que ouvia os relatos da sua equipa agachado atrás de uns calhaus nas montanhas daquele insondável país, ao mesmo tempo se entretinha a mandar umas fogachadas para a atmosfera dos talibãs…

E por isso foi concisa a sua alfinetada ao SL Benfica ao pronunciar-se sobre a maior Instituição nacional de uma forma torpe e ordinária.

Aqui se transcrevem essas míseras palavras e que têm de merecer por parte do SL Benfica e da sua Direcção na pessoa do seu Presidente a mais viva repulsa.

Por mim não sentaria mais o seu rabinho em nenhuma cadeira do Estádio da Luz, muito menos na tribuna presidencial, enquanto não se retratasse do seu comportamento miserabilista em relação ao Glorioso de Portugal.

Eis as duas frases que este “berdadeiro” artista proferiu:

- “Queremos criar marca, internacionalizar a nossa Liga com 306 jogos e não com os 17 jogos de um clube que acha que sozinho vale mais que a Liga inteira. Só cinco clubes do Mundo se poderiam dar ao luxo de avançar sem as suas ligas e, infelizmente, nenhum deles é português.” - Pedro Proença dixit.

MAXIMUS VERMILLUS

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