sábado, 21 de setembro de 2024

O ASPIRANTE A CAGÃO


Cada vez que abro o pasquim on line e leio as análises arbitrais e corporativistas de duarte gomes, um cagãozito do apito que não vale um vintém, questiono-me de como é possível ser-se tão desonesto e manipulador intelectualmente. Vem isto a propósito dos comentários que este “pequeno rato sábio” do apito fez após o jogo de 5ª feira e publicados às 21:42 desse dia, à prestação de Michael Oliver, um medíocre colega seu inglês, ainda no activo e afilhado do Comité de Arbitragem da UEFA, que fez mais uma exibição tendenciosa sempre em desfavor do SL Benfica, no jogo dessa 5ª feira passada em Belgrado entre o Glorioso e o Crvena Zvezda.

Já não é a primeira vez que o SL Benfica defronta este apitadeiro manhoso que em tempos, numa eliminatória entre a Juventus e o Real Madrid resolveu fazer das suas. Os italianos tinham perdido por 3-0 em Turim e na 2ª mão, em resposta, foram a Chamartin estando a vencer também por 3-0 antes dos descontos, após os 90’. Eis quando surge Michael Oliver como protagonista-mór desse desafio e aponta já para lá da hora (90’+3’) um penalty escandaloso contra a Juventus marcado por outro cagão, o das Arábias, aos 90’+7’ e que resultou no apuramento dos espanhóis para as meias-finais da Champions League de 2017/18. O resultado foi a eliminação dos italianos e um castigo pesado para Buffon, capitão e guarda-redes da Juventus, por se ter insurgido contra M. Oliver, após mais uma arbitragem “à la inglesa” deste polémico apitadeiro.

Vamos agora às habilidades e malabarismos literários do portentoso analista do apito sobre a actuação de Michael Oliver:

- 5' Ivanic tocou na bola, tendo na sequência pisado a perna de Bah. O contacto pareceu inevitável face à tentativa de corte pelo solo do lateral neerlandês. Fez bem o árbitro ao nada assinalar.

“Pareceu”?!? Mas isto é de “parecer”?

- 9' Golo do Benfica sem fora de jogo do seu autor, Akturkoglu. O jogador turco estava em posição correta quando Bah cruzou da direita.

Para quê, referir a ausência de fora-de-jogo se o golo foi legal? Abordagem tendenciosa, contraproducente e desnecessária.

- 16' Olayinka foi bem sancionado por fora de jogo, em lance em que o seu adiamento "salvou" o Benfica de ser assinalado pontapé de penálti para os visitados. É que Otamendi derrubou o avançado do Estrela Vermelha logo após este tomar parte ativa no lance. Decisão correta do árbitro assistente.

“Salvou”?!? Mas “salvou” o quê e de quê, caralho? Se o lance é à partida ilegal que necessidade é que o rato sábio tem de aludir a imaginários ou pressupostos penaltys? A análise técnica a este lance está eivada de uma tendência notória e evidente – o insondável e subconsciente desejo de ser marcado penalty contra o Benfica.

É como nesse momento e no fervor da jogada eu próprio ter derrubado o espectador que estava à minha frente na bancada. Não foi penalty porque foi fora do relvado, eh, eh, eh…

Ó Gomes vai dar música ó D. Sebastião, crlh!

- 20' Seol cruzou bola que bateu no braço esquerdo de Bah. O lateral do Benfica estava em posição defensiva natural, não cometendo infração na sua área. Bem a equipa de arbitragem.

A observação a este lance foi como quem diz: - “já que dei uma no cravo vou dar uma na ferradura” para compôr o ramalhete.

E continuando a referir o triste espectáculo do cagãozito:

- 26' Silas, ao correr para ganhar terreno, atingiu o rosto de Kokçu com o braço esquerdo. O árbitro entendeu que a ação foi negligente. Aceita-se a interpretação, embora o contacto tenha parecido só imprudente.

Aqui, neste lance já não “pareceu” nada. Foi “correr para ganhar terreno”, eh, eh, eh… e foi o árbitro que entendeu e por isso o cagãozito aceitou, não se esquecendo de que não foi negligente mas “só” imprudente.

…Mais música deste ex-artista do apito.

- 29' Golo do Benfica na sequência de pontapé-livre bem assinalado, por infração de Olayinka sobre Kokcu. Tudo certo.

Que remédio! Foi um grande golo e não foi o vento a fazer falta sobre Kokçu. Foi mesmo o Olayinka!.. Eh, eh, eh…

- 34' Bah saíu lesionado na sequência de um pisão que, noutras ocasiões, já vimos serem punidos com cartão vermelho. A verdade é que Olayinka não "armou a perna", pelo contrário, encolheu-a face ao carrinho do neerlandês. O jogador nigeriano tentou jogar a bola, sendo supreendido pela antecipação no solo do adversário. A ausência de malícia, velocidade e intensidade faz-nos concordar com a decisão de Oliver em apenas advertir o infrator.

Eh, pá! Este relambório que o cagãozito faz para justificar o perdão por parte de M. Oliver do cartão vermelho ao jogador do Estrela Vermelha é um regalo de artifícios, contorcionismos e subjectividades. Essa de “armar a perna” nem ao Einstein na sua Teoria da Relatividade lembraria! A “surpresa”, a “ausência de malícia”, a “velocidade” e a “intensidade” são realmente palavras rebuscadas imbuídas de uma subjectividade de bradar aos céus para justificar o injustificável! É o habitual neste artista para enganar os incautos. Só por esta amostra se pode constatar que as análises que faz quando o Benfica intervém em qualquer jogo não são nem de longe nem de perto, análises de boa fé!

- 51' Carreras entrou de forma impetuosa, atingindo com clara negligência a perna de Seol. O lateral encarnado tinha que ver, como viu, o cartão amarelo.

- 64' Kabore derrubou Ivanic, impedindo-o de entrar com perigo na área encarnada. A infração foi bem punida com amarelo.

- 71' Pavlidis tentou disputar jogada aérea com o guarda-redes Glazer, mas fê-lo com contacto físico e, mais determinante ainda, quando aquele segurava a bola nas mãos. A infração atacante foi bem assinalada e é importante recordar que o local onde estes lances acontecem - dentro ou fora da área de baliza - é sempre irrelevante.

- 77' Abordagem negligente de Aursnes, que ao disputar bola aérea com Dalcio, acabou por atingi-lo com o cotovelo esquerdo. Viu acertadamente o cartão amarelo.

Quatro peanuts pr’ó cagãozito…

- 84' A única repetição do lance entre Otamendi e Ndiaye (o senegalês ficou caído na área do Benfica) mostrou que o toque que o argentino deu no adversário foi no ombro e não na cabeça, como aquele se queixou de forma algo teatralizada. O instantâneo reforçou a convicção de que o lance foi legal.

Única repetição? E depois? O lance não foi mais do que visível?

Eh, pá! Isto é mesmo que quem está a brincar com esta merda!

Com que então “o instantâneo” reforçou a “convicção” de que o lance foi legal? Então mas o que é isto de “instantâneos” e “convicções”?

- 86' Golo do Estrela Vermelha, a reduzir o marcador em Belgrado, na sequência de decisão correta do árbitro assistente, suportada pela tecnologia semi-automática: no momento em que Ndiaye fez o passe, Milson (que marcou) estava em posição legal.

90+5' Seol viu merecidamente o amarelo após pontapear o rosto de Beste de forma negligente. É certo que o jogador encarnado baixou ligeiramente a cabeça para jogar a bola, mas foi o defesa sul-coreano quem levantou o pé até zona de risco.

Mais dois peanuts para o cagãozito…

E depois nota 7 para Michael Oliver!

Este duarte gomes tira-me mesmo do sério!

… E “a bola” hoje, está uma fossa infecta a céu aberto!

MAXIMUS VERMILLUS

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