Já não é a primeira vez que faço alusão ao desempenho de António Rola na BTV. As suas análises e as respectivas notas de rodapé, as auto-declarações justificativas da sua isenção e os seus comentários bacocos tiram-me do sério.
O “especialista” arbitral da BTV é um personagem sui generis, pouco incisivo, pouco assertivo. É notória a sua tendência corporativista apesar de no seu traje de estudante sobressair o emblema do Glorioso (o que eu me ri com esta pose e com o folclórico traje de pins e afins!). Agora mais farfalhudo no couro cabeludo e candidato a participar numa qualquer feira de vaidades, continua a ter o seu apito demasiado básico e anquilosado, evitando polémicas, dando uma no cravo e outra na ferradura – nem sim, nem não, antes pelo contrário.
Ontem, no seu comentário à arbitragem de Soares Dias e à prestação do VAR Vasco Santos revelou-se titubeante e inseguro na análise, rematando surpreendentemente com um 3,5 pontos ao famigerado pasteleiro arbitral, dizendo que não lhe dava 4 pontos num máximo de 5, atendendo à ocorrência de um penalty contra o Famalicão que o VAR Vasco Santos escandalosamente escamoteou ao Benfica.
Este “crime” lesa o futebol. Aconteça onde acontecer. Rola tinha por obrigação moral e respeito ao Benfica dar a nota ZERO a todo o conjunto arbitral que ontem se postou na Luz como mais um empecilho na caminhada do Benfica para a obtenção do 38.
António Rola na BTV, quando se trata de despir a sua fatiota corporativa assemelha-se umas vezes a um rei Salomão de pacotilha, outras a um juiz de Barrelas e ainda noutras a um Passarôco de Arribação, pertencente a um grupo de aves mencionado curiosamente num adágio popular - “quando faz bom tempo elas vêm, quando faz mau tempo elas vão”…
Ao ouvi-lo fiquei estarrecido, como também fiquei banzado no início da transmissão quando outro que tal, o Hélder “imparcial” Conduto falou no “árbitro português mais consagrado pela UEFA” referindo-se como é óbvio ao pasteleiro da Boavista, omitindo estupidamente as suas reles prestações indígenas, os surripianços sistemáticos ao Benfica e as suas ausências dos grandes palcos europeus e mundiais por manifesta incompetência nos seus desempenhos arbitrais.
Rola esteve a cochilar num qualquer poleiro da BTV, o tempo todo em que decorreu o Benfica-Famalicão ou então esteve a assobiar para o ar qual rouxinol ou toutinegra – “cantou um triste trinado e caiu morto na corrente larga da água que o arrastou para longe” – fazendo lembrar o rouxinol de Bernardim. Enfim, um passarôco inenarrável!
Então como é que Rola explica que com os jogadores do Famalicão a distribuírem cartuchada de meia-noite o tempo todo e só para lá do meio da 2ª parte é que Soares Dias lhes mostrou o 1º amarelo?
E o amarelo a Otamendi?
É que sendo Otamendi o capitão de equipa do Benfica e manifestando indignação pelo escândalo da NÃO MARCAÇÃO do famigerado penalty contra o Famalicão, visível até da estratosfera, por soco na bola de um jogador famalicense, como é que é punido daquela forma arrogante e canalha protagonizada pelo Arturinho pasteleiro?
Soares Dias foi sobretudo manhoso, de uma sacanice arbitral deplorável. Lembro-me daquela falta sofrida a meio da 1ª parte por João Mário no meio-campo Benfiquista com o inefável pasteleiro a deixar seguir, originando um perigoso contra-ataque do Famalicão. Um “verdadeiro” artista…
A premeditação reinou, sempre na esperança que o jogo se tornasse muito complicado para o Benfica com um golo improvável do Famalicão. Se Soares Dias procedeu em conformidade com as directrizes, vá lá saber-se de quem, Vasco Santos no VAR ainda aumentou de sobremaneira a escandaleira na Luz. Ao não querer ver o penalty cometido pelo jogador famalicense, Ivo Rodrigues, este aborto arbitral disse bem ao que vinha com a sua nomeação para VAR por Fontelas Gomes e sus muchachos.
Uma desfaçatez incrível e imperdoável que poderia ter custado muito caro ao SL Benfica.
Rola, no seu pedestal de “professor catedrático do apito” tinha a obrigação de dar uma forte e mediática censura a este “crime” arbitral.
Para mim, não o fez devidamente e ainda foi brando para com a quadrilha que tentou mais um “assalto” na Luz.
OS JOGADORES DO BENFICA SÃO UNS AUTÊNTICOS HERÓIS AO CONSEGUIREM AGUENTAR TODAS ESTAS MASCAMBILHAS ARBITRAIS.
E quanto aos elementos do conselho de disciplina cujas recentes decisões só serviram para atrapalhar o Benfica – a Roger Schmidt referiram que uma garrafa de água lhe foi arremessada, mas em vez de dizerem que o alemão a devolveu sem qualquer gesto agressivo, também o culparam e castigaram por arremesso. Uma vergonha, uma filha da putice execrável! E bem podem enfiar a cabeça na fossa depois dos castigos a Roger Schmidt versus os castigos ao Vizela.
Sigamos para 4ª feira, na Luz contra o Brugge.
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