A vida dos treinadores do SL Benfica nunca foi fácil e apesar dos êxitos de cada um, quase todos têm saído discretamente pela porta dos fundos. Sob constante foco dos holofotes de uma CS predadora, anti-Benfica primária, manipuladora e cobarde, a luta de alguns tem sido dura e inglória.
Ao reviver um passado já distante de há meio século atrás, o cenário não era muito diferente, só que as acções da CS, mesmos as mais polémicas, pautavam-se por alguma ética jornalística, eram menos numerosas e muito menos mediáticas. Lembro Jimmy Hagan, um treinador inglês que conseguiu um tricampeonato e uma época europeia de grande sucesso, mas cujo trabalho foi sistematicamente sabotado pelas “sábias” ratazanas da CS desportiva indígena desse tempo. JH tem no Benfica um currículo como poucos. A crítica feita aos defeitos e posturas do inglês começou a surgir logo que ele começou a ganhar, com os repórteres e jornalistas a questionarem-no acintosamente. Com um “no comments” fleumático e repetitivo, mandava logo bugiar a cambada dos mabecos da caneta. Outra embirração era a de que o homem só falava e respondia em inglês, o que começou a deixar a canzoada jornalística furiosa. Imperturbável, lá continuava embrenhado na sua língua materna, obrigando-os a pedalar nas respectivas traduções. E para finalizar, entre muitos tiros ao alvo, diziam as “sapiências jornaleiras” que fisicamente era um preparador exigente e disciplinador mas abusador, não percebendo nada de tácticas. O balanço da sua passagem é dos melhores em 120 anos de Benfica – 3 campeonatos seguidos, uma Taça de Portugal, uma noite europeia inesquecível na Luz, na 2ª mão dos quartos-de-final em 71/72 (eu estive lá) com 5-1 ao Feynoord, campeão europeu em título, seguida de uma meia-final honrosa na TCCE, eliminado pela melhor equipa desse tempo, o Ajax, com uma derrota fora por 1-0 e com um empate a 0-0 em casa. No ano seguinte, novamente campeão e sem derrotas – 28 V e 2 empates – um feito inédito no futebol português. Mas nem por isso obteve a gratidão da massa adepta e a bondade da CS à época. A porta dos fundos lá estava à espera dele.
Num passado recente, recordo a forma leviana como Lage e Vitória foram escorraçados, já que JJ foi um caso de amor-ódio com os adeptos e com essa classe nojenta e corporativista dos jornalistas desportivos indígenas e não só.
Roger Schmidt, desde que começou a ganhar, segue penosamente e sozinho o mesmo trilho construído por um CS agreste, canalha e pela quinta-coluna do bota-abaixo, dos assobios, insultos, cuspidelas, agressões, tochas e petardos, espalhada pelas bancadas do Estádio da Luz e espicaçada meses e meses a fio. A indecência ultrapassou os limites quando TV´s ligadas ao anti-Benfiquismo, deram voz a duas crianças estupidamente “doutrinadas” por adultos desmiolados para dizer mal de tudo e de todos, em vez de estimularem uma orientação saudável de desportivismo, apoio, defesa e paixão pelo Glorioso. É a manipulação e a premeditação espúrias a funcionarem em pleno perante a cegueira de um bando execrável que se vai besuntando nessa lama. A CS anti-Benfica num silêncio cúmplice exulta e ri-se desses grupelhos de boçais e alienados. Dizer mal do Benfica em relação a tudo o que lhe diz respeito, apoucá-lo, é o que está a dar, perante a complacência e passividade de quase todos os Benfiquistas – dirigentes, área comunicacional, adeptos, sócios e simpatizantes. RS é criticado por tudo e por nada, dentro e fora do SL Benfica. Mais ainda, quando, na célebre CI pós-jogo, sem rebuço, pegando o toiro pelos cornos e de uma forma desassombrada, após o emocionante 2-1 ao lagartêdo ao soar do gongo na Luz, desmascarou a imbecilidade e o azedume de Gonçalo Ventura, ao perguntar a Ricardo Lemos, seu assessor de imprensa, se aquela amostra de repórter era do lagartêdo ou da morcanzoada azul e bronca. A partir daí tem sido o bom e o bonito, com os mabecos da CS desportiva e generalista em A BOLA, record, rádios e TV’s a ferrarem-lhe as canelas, alfinetando-o todos os dias, ganhe ou empate os seus jogos, condenado e preso por ter cão e não o ter. Infame, asquerosa, manipuladora, canalha e corporativa, são os atributos desta perseguição protagonizada por uma deplorável brigada de camelos e canídeos que ardilosamente vai escondendo as vigarices e trapalhadas arbitrais noutras latitudes, como é o caso do grémio do lagartêdo, apesar de serem gozados e ludibriados pelas acobracias mediáticas, sorrisinhos e imbecilidades de um outro treinador-artista a quem cantam loas e hossanas.
Lá em cima, na Inbicta Corrupta, são tratados abaixo de cães pelo cacique corrupto das bufas bolorentas e seu treinador rasca. Mas estrebucharem como o fazem com RS, NADA! É que ali, levam no focinho e cortam-lhes as unhas rentes. Cobardia e corporativismo andam de mãos dadas nesta trupe da caneta e do teclado. Cobardia lá em cima, corporativismo e abusos cá em baixo.
A completar o ramalhete falta aludir à infestação de ratos arruaceiros, tontos e desbragados, que por contágio da CS e ignorância própria, através dos sons de flautas conspurcadas vão conduzindo outro bando de idiotas e ignorantes, rumo ao caos, ao escárnio e à maledicência. Como bem disse RS na sua CI desta sexta-feira, estes díscolos (sabujos) que cospem na própria família não são precisos em lugar algum. Que fiquem em casa (curral) pois o Benfica será sempre um clube vencedor!
Em breve saberemos quem é a corja de “arautos da desgraça” que está verdadeiramente por detrás deste ambiente armadilhado e sabotador.
MAXIMUS VERMILLUS
NOTA
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