sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Os pontões e os pedregulhos têm nome



“Passei pela morgue e vi que lá estava grande parte do Benfica. Aí, melhorei e vim embora” – pinto da costa.

Esta é talvez, a frase que melhor define o maior bandalho do futebol português e a figura pública mais ordinária da nossa sociedade contemporânea.

A sua má fama já vem de longe. Desde que tomou tumultuosamente as rédeas do seu grémio, há quase quarenta anos, adoptou sempre uma postura de grande conflitualidade com o Benfica, com Lisboa e com o centro e sul de Portugal que muitas vezes e entre outras obscenidades apelidou de “Marrocos”, tratando as suas gentes por “mouros”.
Através de muitas artimanhas e meios tenebrosos, dos quais o Apito Dourado é o expoente máximo dessas constantes pulhices e a sua fuga com a amante para Vigo, a peça teatral que lhe destapou a careca, pinto da costa foi progressivamente construindo uma organização sinistra da qual os superdragões são a face mais visível ligada à criminalidade organizada; muitos dos seus elementos têm largo cadastro e o seu principal cabecilha até se deu ao desplante de escrever um livro relatando os seus crimes e os da sua trupe – um autêntico coio de bandidos à solta, alguns já actualmente presos e com penas severas consequência de assassinatos - que há muitos anos continua impune pela inércia e permissividade das forças policiais a norte e pela deplorável conivência dos organismos que regem as leis do futebol e do desporto.

Entre muitas acções condenáveis e criminosas desta força quase paramilitar – assaltos, coacções, corrupção, chantagens e cibercrime - estão os ataques e coacções a árbitros, perseguições, ataques e sovas a jornalistas, ataques e vandalismo sobre quase todas as Casas do Benfica no norte do país, invasão do centro de treino de árbitros na Maia com ameaças aos mesmos e respectivos familiares, visitas ameaçadoras a estabelecimentos de familiares de árbitros, arremesso de bolas de golfe a jogadores do Benfica no estádio do fcporto, agressões a jogadores, intimidações às diversas equipas do Benfica em diversas modalidades para além do futebol, cânticos ofensivos, macabros e racistas contra o Benfica nos seus recintos e em quase todos os jogos em que estão presentes e por último, por ser recorrente e ter causado vítimas, o crime de arremesso de pedregulhos dos pontões das auto-estradas que circundam o Porto e a sua área metropolitana, às viaturas das comitivas Benfiquistas que ali ou aos seus arredores se deslocam.

Quando o Benfica “é visto” metaforicamente na morgue, o seu real significado é de que é esse o desejo de muitos e de quem profere essas palavras. Quase subliminarmente está implícito um secreto apelo à sua morte, à sua extinção. É uma forma simples e grosseira de juntar mais ódio àquele que essa figura sinistra tem semeado desde sempre e do qual tem sido o mentor e principal fomentador por mais que muitos jornalistas deontologicamente desacreditados e demais fazedores de opinião se desdobrem em justificações, idolatrando-o cegamente e tentando sacudir-lhe as responsabilidades do capote. Esse ódio tem-se traduzido sob as mais diversas formas, com a violência e o crime a terem sempre um lugar de destaque. Esta comunicação social, estes jornalistas e os tais fazedores de opinião têm nome, tal como os pedregulhos e os pontões das auto-estradas. Moralmente, todos são co-autores deste clima de violência e criminalidade que grassa desgraçadamente no desporto e no futebol nacionais, incidindo sobre pais e filhos adeptos do Benfica espalhados pelo país mas sobretudo no norte, quer no Porto e na sua área metropolitana, quer em zonas minhotas como Braga e outras localidades.

Todos os Benfiquistas deverão ter uma percepção clara daquilo que está a acontecer e para isso têm que estar muito atentos a tudo o que se passa ao nível do deporto e do futebol em particular.
Se o despautério continuar, creio que não tardará o aparecimento de uma contra-força, de um movimento anónimo de aniquilamento destes prosélitos da violência acantonados no Porto.  E não me admirarei que de uma forma espontânea apareça já amanhã esse movimento em todas as freguesias deste país, composto por adeptos Benfiquistas anónimos com o objectivo de vigiar e denunciar todos os díscolos, energúmenos e criminosos ligados a essa organização sinistra e que ainda por cima se vangloria das suas escabrosas façanhas. Será o início de uma escalada de violência, mas depois não venham dizer que foram os Benfiquistas que fizeram e aconteceram. O foco inicial está bem identificado e fundamentado em centenas de factos e ocorrências ao longo de anos e anos a fio.

Complementarmente a todo este cenário, há que juntar uma deplorável comunicação social que diariamente atiça mais incêndios com indirectas ao Benfica e neste caso insurgindo-se, atentem bem, contra a indignação manifestada por muitos Benfiquistas. Bernardo Ribeiro do cada vez mais definhado record das mentiras, num assomo canino e rasteiro, fala em hipocrisia por parte dos adeptos do Benfica, aludindo aos dois assassínios ocorridos e ligados a alegados benfiquistas. Esqueceu-se, lamentável e hipocritamente, que esses criminosos foram presos e condenados. É essa a diferença que ele quis esconder, metendo tudo no mesmo saco. Desonestidade e pulhice intelectual foram coisas que nunca lhe faltaram na sua vida de jornalista sportinguista frustrado e complexado. Canalhice no seu estado puro.
Por outro lado, a RTP 1, no seu noticiário de ontem, da uma hora da tarde, que é transmitido dos seus estúdios no Porto, no que concerne à notícia do infeliz adepto do Benfica que foi atirado para a cama de um hospital por um ou vários criminosos não identificados, começou com a respectiva reportagem dando conta dos incidentes na Luz entre a polícia e adeptos do Sp. Braga tentando fazer um nexo de causalidade com o crime na auto-estrada do Porto. Uma filha-da-putice inqualificável que demonstra cabalmente o que um bando de canalhas está a fazer no desporto da RTP Porto. Que relação é que poderia haver entre uma situação e aquela que era tema da notícia? Nenhuma! Por aqui se vê do que é capaz aquela pandilha de safardanas que de jornalistas não tem nada, nem vergonha nenhuma!
A rede é tácitamente maquiavélica e muito perigosa. Há que denunciá-la e em último caso destruí-la.
Só assim, o desporto e o futebol em Portugal voltará a ser calmo e tranquilo para as pessoas e para a gente de bem, esteja ela a norte, no centro ou no sul.  

MAXIMUS VERMILLUS   

8 comentários:

  1. 100% de acordo com o texto, agora falta o Presidente Vieira pronunciar-se e visitar o Hospital, onde está este adepto ,e como diz a nossa divisa de todos um a entidade máxima já devia ter falado !

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    1. O Presidente Vieira, que não precisa de advogados de defesa como eu ou tu - já lá tem muitos e bons - saberá escolher o "timing" adequado para encetar as devidas acções neste caso doloroso, dramático e chocante para toda a Comunidade Benfiquista e para as pessoas de Bem.
      O seu "timing" não é o teu, nem o meu, nem o de qualquer outro. É o dele.
      Serenamente, no momento e no lugar próprios, dirá e fará o que deve ser dito e feito, na certeza de que nunca ignorará o jovem, nem a sua família, apoiando-os com tudo o que o Benfica e ele próprio tiverem ao seu alcance - material, moral e socialmente. À Benfica!
      Saudações Benfiquistas
      MV

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  2. O que este texto descreve e muito bem é uma triste realidade que a comunicação Social tem procurado esconder com a inacção das foraçs de autoridade que parecem maneatadas vá-se lá saber porque e como...
    o problema que a mue ver é se essa contra-força efectivamente surgir, pois servirá de desculpa para os energumes fazerem ainda pior do que já fazem se escudando que agem em legitima defesa, encobertos e defendidos por essa mesma comunicação social.

    Portanto não sei se será mais vantajosso a mesma surgir e se surgir com casos isolados u com um movimento de pessoas.

    Uma coisa é certa este problema só se resolve cortando 2 peças desta estrutura criminosa, uma que representa a força física e a outra a pensante, fazendo deles exemplos perante todos os outros para que a estrutura abane e não pense que do outro lado da barricada alguém os teme.

    Ass: Macaco & Rodolfo.

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  3. Anónimo das 08:46,

    VIGILÂNCIA E DENÚNCIA, em primeiro lugar!

    Se isto acontecer, os criminosos da "zona napolitana" do Porto recuarão. Disso não tenhas a mínima dúvida.

    Com uma particularidade ainda mais vantajosa que é a PREVENÇÃO!

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  4. Só digo: que a mão não te doa. Finalmente alguém BENFIQUISTA a dizer o que deve ser dito.

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  5. Seria salutar ( mas infelizmente não terá resultados práticos…) passar esta tua mensagem em todos os blogues Benfiquistas e SOBRETUDO em blogues afetos a alguns jornais que se publicam no nosso País , daqueles que teimam em "virar a cara para o lado" fingindo que se trata apenas de uma "guerra entre adeptos" !!! ( A propósito, no INDEFETÍVEL, vem um artigo do "excelente"(?) record, modestamente intitulado "FUTEBOL", escrito "á pedrada" por um tal Joaquim Jorge !!!)

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  6. O Presidente já visitou o Adepto Bruno Simões,como eu havia pedido aqui no blogue,só peço que o Clube faça tudo em prol deste adepto,assim como ele foi de Barcelos à luz apoiar o Glorioso no jogo com o S.C. Braga,e agora um ultimo repto : As autoridades sejam elas quais forem,que vão apurar e tirar a limpo quem foram os criminosos e que sejam julgados por este crime ignóbil,apesar de se ter uma ideia quais foram os sujeitos, cabe à investigação que se quer célere averiguar, Viva o Benfica|

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