Dragão de Lata

O processo E-Toupeira, visando o Benfica em várias vertentes, investigado por “polícias do norte” e conduzido por um procurador obscuro que tem dado algumas barracas incompreensíveis como acusador – um anterior processo por ele conduzido teve como consequência o pagamento pelo Estado Português de uma indemnização de 734.000 euros a um cidadão canadiano – revelou à saciedade qual a estratégia da aliança espúria entre fcporto e sporting. Foram meses de achincalho, de condenação em praça pública, de sacanices sucessivas, ao ponto de se constituírem assistentes neste processo na fase de instrução; o sporting com o próprio nome e o outro, disfarçadamente apelidado de uma forma cínica pelo advogado respectivo como “grupo de adeptos” que não é mais do que uma matilha de infiltrados ligados ao fcporto.

O cenário - cada vez mais composto e alimentado por uma comunicação social onde os jornalistas se prostituem como rameiras pindéricas e onde os fazedores de opinião e comentaristas televisivos anti-benfiquistas primários, sem escrúpulos, afectos ao sporting e fcporto se deleitam com maledicências e com uma desonestidade intelectual e comportamental nunca vistas e ouvidas, pedindo constantemente a condenação do Benfica antes mesmo de ir a julgamento - foi criado intencionalmente para que a pressão exercida, especialmente sobre o juiz, neste caso juíza, desse os seus frutos e para rebaixar, envergonhar e lançar mais suspeições infundadas sobre o Benfica para que fosse inapelavelmente pronunciado, indo a julgamento com todos os prejuízos daí decorrentes.  Teríamos mais uns meses de forrobodó, com o Benfica a ser constantemente arrastado para a lama, semana após semana.

O Benfica, sabendo do grande impacto mediático deste processo e das suas possíveis e graves consequências, reuniu um conjunto de causídicos de alto gabarito – o que provocou, logo à partida uma azia brutal nas hostes inimigas – que requereu sem mais delongas a instrução do processo, fase que antecede um julgamento e que dependendo dos indícios se confirmarem ou na ausência deles, permite ao juiz de instrução a possibilidade de pronúncia ou não-pronúncia dos acusados pelo MP.

A decisão hoje tomada pela juíza Ana Peres provocou um estrebuchar descontrolado nas hostes sportinguistas e portistas.

Até à data, esta corja de sacanóides pedia que se fizesse justiça. A justiça foi feita e a decisão foi tomada a favor do Benfica. Perante tal facto, este bando esperneou de tal maneira que continua a querer condenar o Benfica em praça pública. Agora para eles a justiça foi-se. O costume desta corja incorrigível que padece de uma benficofobia incurável. Nela incluo Rui Santos, o maior e mais miserável jornalista de que tenho memória, Octávio Lopes, estupidamente desbragado, José Manuel Freitas, um avejão incomensurável, Tânia Laranjo, a cascavel de serviço no correio de todas as manhas e um rapazola, meio-irmão do “primeiro” deste país que quis condenar o Benfica de uma forma abjecta no início do processo em causa.

Sinceramente, o que lhes desejo é que todas as toupeiras os comam vivos.

Também quero aqui dizer a todos os Benfiquistas, mesmo aqueles que têm sido uns refinados safardanas para o próprio Clube, que a hora é de fazer frente ao inimigo que tudo tentará para reverter uma decisão que acabou por dar um amasso completo, não só naqueles que se constituíram como assistentes mas também no inefável procurador da República que de uma forma grotesca arranjou uma lista de trinta crimes a imputar ao Benfica. A ideia que me ocorre perante tal procedimento é a de que destes trinta algum haveria de pegar de estaca e assim a juíza teria que optar pela pronúncia. Mas tal não aconteceu e desde o fim do debate instrutório a 3 de Dezembro e após um tempo de “suspense” de uma semana e um dia em que a juíza preparou cuidadosa e conscientemente o despacho e em que a matilha infecta anti-Benfica continuava a fazer um ruído ensurdecedor, a juíza decidiu ontem, a 21, fundamentada e alicerçada em argumentos claros que arrasaram por completo o procurador. Uma derrota estrondosa. Um fracasso comprometedor em matéria profissional de um procurador para quem “a prova de corrupção era tão vasta e cristalina”.

A sanha persecutória só agora parou. Por enquanto, pois poderá ainda haver recurso da decisão. Não só por parte do MP como também dos assistentes no processo. O grémio dos viscondes, dos cristóvãos, dos varandas, dos adeptos invasores e agressores ao próprio centro de treinos da sua equipa e do cashball – que se constituiu assistente no processo, o que revelou a interminável sacanice que vai por aquelas bandas, mesmo com novo presidente, e desde o início da sua fundação quando foi roubar os jogadores ao Benfica -  já se abespinhou, ganindo, “aqui d’el rei” que “a decisão é incompreensível”. Umas virgens ofendidas que não passam de umas rameiras infestadas de doenças venéreas provocadas pelo “al-cacete”. Por outro lado, o grémio mafioso sediado no Freixo – conhecido mundialmente pelo clube da trapaça, das prostitutas para árbitros e da corrupção assumida – através do indigente mental, arguido e insolvente que por lá chafurda como director de comunicação, não tendo possibilidade de dar continuidade à referência sobre o Benfica como arguido, apelou ao divino invocando a Madre Teresa de Calcutá, como padroeira de Paulo Gonçalves e José Silva.

A tarde do dia de ontem foi curiosamente hilariante. Pelas cidades e pelos lugares mais recônditos deste país deambularam lagartos e morcões enfiados em coletes amarelos, tal foi a bílis que destilaram. E na Inbicta organizou-se uma manifestação  no nó de Contumil para entregar o Dragão de Lata 2018 a Valter Neves o procurador “do vasto e do cristalino”.

Agora só falta ganhar domingo no Estádio da Luz.

MAXIMUS VERMILLUS