terça-feira, 3 de dezembro de 2024

OPINIÃO DE UM CAGÃO, UM HINO À HIPOCRISIA

OPINIÃODESILUSÃO (OU TALVEZ NÃO) E ERROS DA JORNADA

Desilusão (ou talvez não) e erros da jornada

OPINIÃO08:30 • Duarte Gomes

O poder da palavra é o espaço de opinião semanal de Duarte Gomes, antigo árbitro e atual comentador de arbitragem

Ando na bola desde miúdo. Comecei aos nove como jogador que rapidamente percebeu que o futuro não passava por ali. Mais tarde abracei carreira na arbitragem e, pronto, durou vinte e cinco anos. Ainda ando por perto aos cinquenta e um, ainda que em funções diferentes.

Ao longo destes anos no futebol tive a oportunidade de lidar com gente de muitas áreas e locais, de diferentes estatutos e responsabilidades. Lidei com pessoas que tratam carinhosamente dos relvado e com dirigentes que dirigem clubes e SAD's. Lidei com jovens da formação e com futebolistas de elite. Conheci o lado melhor e pior da indústria, com momentos memoráveis e situações horríveis, com pessoas boas e gente que não presta. Nada de novo, não fosse este universo o reflexo da vida em si, da própria humanidade.

A parte boa no meio disto tudo é que as pessoas de bem são mais, são a maioria até. Estou a falar de gente decente, vertical, íntegra, que trabalha para o bem comum, que veste a camisola, que dá o seu melhor todos os dias. Gente correta, educada, transparente, com defeitos pois claro, mas coluna robusta. Gente por vezes impulsiva, teimosa, de personalidade vincada e até com pêlo na venta, mas que se percebe ser genuinamente boa. Do bem. Isso é muito reconfortante, porque devolve-nos a esperança no ser humano e, mais importante, dá-nos paciência para lidarmos com as outras.

E nos últimos tempos, vá-se lá saber porquê, tenho lidado com o estigma da desilusão em relação a meia dúzia de figuras que, confesso, tinha como referência neste meio. Estou a falar de pessoas com obra feita, educação, elevação, bom trato. Pessoas que jamais se mostrariam acossadas, fosse porque motivo fosse. Pessoas que estariam bem acima da espuma quotidiana e por vezes injusta que faz parte da indústria. Pessoas que responderiam às críticas com a serenidade da razão ou com a força inestimável do silêncio.

Mas num ápice, num abrir e fechar de olhos, é vê-las cair a pique, sem páraquedas, sem filtros, sem nada. Um trambolhão vertiginoso na consideração. Uma desilusão pegada, inesperada, que nos relembra que nunca devemos criar expetativas em relação a quem quer que seja. Há sempre coisas boas a retirar deste tipo de lições, mas neste caso nem vale a pena. Será o tempo a dar-lhes o devido destino e, claro, a condená-las ao pior dos infernos: o esquecimento.

Fim de semana com erros de arbitragem

Alguns jogos mais mediáticos da última jornada tiveram erros de arbitragem com impacto nos resultados finais. É preciso dizê-lo de forma clara e com sentido crítico fundamentado, porque só esse pode ajudar a classe a crescer.

O problema continua a centrar-se na inexperiência competitiva de alguns e na incompetência pontual de outros, no que diz respeito à análise de determinadas situações de jogo. E isso trabalha-se. Trabalha-se a partir pedra, que é como quem diz, com treino, insistência e dedicação. E quando isso não chega, quando isso não resolve, é importante ter a coragem de afastar destas funções pessoas que repetidamente cometem erros comprometedores. Todos fazem falta na arbitragem, mas nem todos têm perfil para analisar lances em campo ou em sala. E está tudo bem, porque terão seguramente perfil para outras funções relevantes.

Mas os tais erros, que na verdade contaram-se pelos dedos de uma só mão, aconteceram entre centenas e centenas de excelentes decisões, que também devem ser valorizadas. Mais: esses erros não podem servir de respaldo a outros cometidos por outros agentes desportivos, também eles bem evidentes aos olhos de todos nós. Tenhamos o bom senso e a elevação de perceber que o caminho ideal não é o da desculpabilização fácil, mas o de cada um trabalhar a base do seu próprio problema,  na sua própria casa.

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Após a leitura deste hino à hipocrisia subscrito pelo pequeno sabichão do apito só me resta esboçar um sorriso de absoluto desprezo.

É chocante constatar como um ex-jornal desportivo de referência alimenta tanta bazófia, vaidade e pretensiosismo barato.

"NEM DE BORLA" como soe dizer-se!

MAXIMUS VERMILLUS

3 comentários:

  1. Amigo Maximus este palhaço não o único hipócrita cagão há muitos mais nomes na lista temos o cabeça de sebo presidente da liga o fernandinho da facturas o fatelas gomes e muitos mais , se os fosse aqui meter todos a lista seria enorme amigo Maximus a melhor coisa é deixa-los zorrar porque vozes de burros não chegam ao céu.
    Um abraço Benfica sempre.

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  2. Glorioso Águia Suíça
    Compreendo a tua posição ao dizeres-me para os deixar zurrar. Mas não posso fazê-lo sem denunciar esta quadrilha de gândulos anti-Benfica que sob um manto pseudo ético-moral se arvoram em falsos moralistas tcecendo este tipo de considerandos que são uma hipocrisia nua e crua, por vezes até eivada de mentiras grosseiras como são a referência aos pressupostos dois penaltys que o lagartêdo reclama e que eles apoiam, mas que omitiram quando os faltosos foram jogadores da equipa do lagartêdo. Só o Diomandé comete mais de dois penaltys por jogo e este cagão do gomes nessa altura não diz um crlh!
    É uma cambada que só a chicote!
    Saudações Gloriosas.
    Maximus Vermillus

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  3. Este FDGP do GOSMA está a fazer-se ao lugar do FontaNELAS, Deus nos livre... Ele e outros c/ AVENÇAS p/ ATACAR o GLORIOSO S.L.B. acolitados á conta das pressTITUTAS...FDGP!!!

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