NO LAMAÇAL DA FRUTA...

Por uns tempos as putas do Canidêlo estão de molho. As do Calor da Noite e as da Taverna também, algumas dentro de arcas frigorifícas avariadas, tal é a confusão e o destrambelho que vai para os lados do Antro da Corrupção. A bandalheira é total, agora acompanhada por convulsões internas, numa guerra civil que não dá tréguas ao novo Cacique da Fruta. Não há corporação de bombeiros que consiga apagar tamanho incêndio. O Rei de Palermo e a sua entourage, tal como Nero em Roma num acto de loucura, deixaram tudo a arder. Até mesmo as putas desapareceram, agora só há donzelas de pacotilha! Não tardará muito que o incêndio incontrolável reduza tudo a cinzas. Até o próprio rei, segundo as suas últimas súplicas hipócritas e macabros dislates, com caixões e bandeiras à mistura!

Símios na pildra, expulsões e irradiações, contestações e insultos, ameaças e pedidos de demissão, visitas hipócritas ao decrépito Rei de Palermo – uma contradição absoluta - fracasso nos empréstimos obrigacionistas, velhos abortos comunicacionais a rosnarem, despeitados, contas na penúria, com o abismo ali mesmo à frente.

É este o cenário de terror no grémio do Calor da Noite. É o próprio inimigo interno a comer-se a si próprio, num processo autofágico que corrói as conspurcadas entranhas do Fruta Corrupção & Putêdo após tantos anos de trafulhices, de tantos títulos ganhos no supermercado, de tantas Calheiradas, de tantos Quinhentinhos, de tantos Apitos Doirados, de tantas W52, de tanta fruta, rebuçados, café com leite e chocolatinhos. Enfim, terras de muitos Al Capones mas com outros nomes e alcunhas.

Mas mesmo assim a guerrilha contra o Maior Que Portugal continua. De todas as facções, de todos os sectores azuis e broncos, desde a ex-linha comunicacional do irradiado e condenado Chico Trafulha até às participações contra as prestações arbitrais, tudo vale para esta escumalha. Tudo mais do mesmo. Mudaram algumas moscas e moscardos mas a porcaria e os coliformes fecais são os mesmos. O rio Douro continua muito poluído junto à foz.

Neste fim-de-semana e hoje, já começaram a aparecer os sinais dessa estratégia de sempre – pressionar os árbitros para obter resultados favoráveis. O Fatelas que se cuide, pois agora terá de colocar óculos azuis e verdes em simultâneo. Sinceramente só poderá fazê-lo dando continuidade à sua perspicácia saloia e à ajuda de sus muchachos (vidé um deles, bem conhecido de escandalosas façanhas de outrora ao lado do novo cacique da Fruta na missa dos cónegos) que se resume ao simples facto de manter verdíssimos, cláudios & Ciª nas partidas em que intervém o Maior Que Portugal.

O objectivo é sempre o mesmo – obter os favores e vantagens arbitrais, condicionando os apitadeiros para conseguirem aquilo que não conseguem em campo por si próprios. Mas caso curioso, não atacam quem vai à frente, sabendo que têm sido esses os principais beneficiários do próprio exemplo que eles dão há mais de quarenta anos. As actuais estratégias e métodos adoptados pelo Lagartêdo foram transferidos do Antro da Corrupção para a capital. Mas disso a escumalha azul e bronca mantém um silêncio ensurdecedor, sufocados no lamaçal financeiro e desportivo e no gangsterismo ribeirinho que apesar de tudo ainda funciona em pleno em Palermo do Douro.

Resta ao Maior Que Portugal continuar o seu caminho apontando aos objectivos traçados, apesar de uma CSI (comunicação social indígena) continuar infestada de bernardecos, mateuses, queirozes, pipas, camelos, brunos, diogos, bytorinos pyntellos e demais canalhada, para além do gangue do assobio…

MAXIMUS VERMILLUS