terça-feira, 28 de maio de 2024

E, e, e… PUM! Nem Ver(d)íssimo lhes valeu!


Fontelas, um lagartão retinto, não esqueceu a dedicação canina de Fábio Ver(d)íssimo e compensou-o com um prémio saboroso – árbitro da final da Taça de Portugal desta época, com a particularidade do seu amado lagartêdo ser um dos finalistas.

Todo o cozinhado apontava para uma ementa de comer e chorar por mais. Uma apetitosa “dobrada à moda de Amorim”, com o belho fedorento e o novo caciquezinho da Inbicta Corrupta a verem a banda passar pelo Canidêlo e pela casa iluminada da Madalena sem abicharem uma única migalhinha.

Nas hostes lideradas pelo rambo tuga do Afeganistão (com foto em A BOLA devidamente apetrechado com capacete, arma e camuflado – uma bimbalhada da saparia ridícula e obediente que prolifera a granel no pasquim, a que só faltou captar uma fogachada sobre um talibã nas inóspitas montanhas em redor de Kandahar), a cagança e a bazófia começavam a inundar os arrabaldes e o fosso do Jamor. Fogo-de-artifício, fumaça, rebentamentos, futuros bicampeonatos, maior potência mundial, títulos de subbuteo, padel, chinquilho, bisca lambida e berlinde, torneios de caça-mustafás, tudo conta para os 469.871 títulos do maior campeão do universo e arredores. Até os marcianos, assustados com tanta arrogância, estavam decididos a abandonar o seu planeta e fugir para Júpiter!

Mas regressemos à Terra futeboleira e sentir a sua triste realidade.

Fábio Ver(d)íssimo, apesar da maioria das suas prestações terem sido confrangedoramente medíocres e tendenciosas, foi sempre um fiel amigo do chefe (quem não se lembra da premeditada expulsão de Renato Sanches num jogo na Madeira em 2016, que SL Benfica acabou por ganhar por 2-0!), cumprindo à risca estratégias tácita e atempadamente delineadas, aproveitando as repetidas nomeações para beneficiar habilidosamente o lagartêdo, que antes do campeonato começar já estava definido pelo Comité do Apito a ser campeão, secundado pelo putêdo dos Pintos a norte. Logo na 1ª jornada, Nobre, um dos Cinco Violinos da orquestra Fontelas, tratou de puxar o SL Benfica para baixo no Bessa boavisteiro. Depois, nas jornadas seguintes apareceram os prolongamentos extra de 15 e 20 minutos, as linhas tortas e em ziguezague com os torcicolos dos Hugos Miguéis e Fábios Melos desta vida & Ciª, até o lagartêdo e a morcanzoada das barracas de praia marcarem os golos necessários que dessem vitórias ou evitassem derrotas, culminando muitos meses depois com o escandaloso roubo de igreja à anulação do golo de Di Maria na eliminatória da Taça de Portugal que arredou em definitivo o SLB de mais uma final na qual poderia obter mais um título e que assim fugiu para o grémio das putas da Inbicta Corrupta. Foi um fartar vilanagem com a conivência tácita de um conselho arbitral totalmente viciado.

Para o musical do Jamor, Fontelas escolheu uma mini-orquestra, sendo visível a ausência de quatro dos Cinco Violinos – H. Miguel, A. Nobre, L. Godinho e Tiago”Moedas” – mas com a presença de um Pinheiro há muito infestado de lagartas autóctones. A confiança do lagartêdo era inabalável, mas dois aprendizes de sanfoneiros trataram de desafinar um conjunto musical bem montado. Catamo (ai c’úm catano!) e Diogo Abalroador Pinto das Luvas, acabaram por borrar a pintura apesar de dois dos seus colegas tocadores de bombo terem distribuído muita lenha ao longo de toda a sessão – Gyokeres e Hjulmand.

Inicialmente em desvantagem, sentado numa cagadeira de sonho, (hoje de profunda desilusão) decorada com um dragão bicéfalo, o belho fedorento ia borrando a fralda lembrando-se que estava na sua maldita Oeiras. Billas, o seu primus inter pares, encostado a um canto na tribuna, ia cagando e tossindo também. Toda a morcanzoada estava acabrunhada perante a inércia do seu team em campo. Por sua vez, nas hostes do lagartêdo era só cagança e petulância. Só faltava o Tito Eradantes Tonto arriar mais umas das suas bojardas nojentas para a atmosfera e para o pasquim do bernardeco. Os gajos equipados com o padrão das barracas de praia abanavam como as ditas. Aquilo estava mesmo manhoso. A “potência” ia cada vez mais enchendo a peitaça, até que um “sanfoneiro do catano” tratou de desafinar – primeiro balde de água gelada. Rejubilaram os “Pepes Bernabéus Carniceiros” dispersos no meio das bancadas. Ver(d)íssimo nada pôde fazer. Limitou-se a apontar para o centro do terreno. Cinco minutos depois e para mal dos seus pecados lá teve que enviar precoce e “justamente” um da côr-do-ranho para o balneário.

Nesse fatídico momento a sentença estava lida. Nem com as engraçadas cervejinhas do Amorim, as feijoadas da madame Dolores e as bazófias e rebentamentos do capitão Odorico Varandim nunca mais lá iriam…

Cada vez mais, a cagança definhava e a cachola aumentava…

A cabeçorra inchou, inchou, inchou até rebentar!

PUM! Lá se foram os cabeçudos!

Nem Ver(d)íssimo lhes valeu!

MAXIMUS VERMILLUS

 

NOTA:

Após partirem de Oeiras, os outros, de troféu em punho -  os mafiosos e os símios das barracas de praia – lá foram dar sacrilegamente graças à Santa.

Enfim, a hipocrisia e as palhaçadas costumeiras daquela incurável quadrilha de boçais da Inbicta Corrupta. Nada mudou e nada mudará. Seja com o belho, com o billas ou com outro morcão qualquer.

 

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