O RATO

O Rato nunca foge, só se borra – física e intelectualmente, viciando sistematicamente os seus raciocínios. Assim foi, quando acometido por um brutal cagaço de ser engavetado – foi avisado por uma eminência parda (outro rato mafioso) em conluio com a inefável judite nortenha - e já com os rattairs a funcionar em pleno, largou o navio corrupto e abalou a todo o gás para o norte de Espanha no primeiro salva-vidas que apanhou. No entanto, os pseudojornalistas subservientes da Inbicta Corrupta que lhe lambem pornograficamente a bolsa testicular, branquearam imediatamente o acto, noticiando que não houve fuga mas sim uma peregrinação do devoto a Santiago de Compostela com escala em Vigo, acompanhado pela sua putéfia de ocasião, com o objectivo de se descartar dos seus processos tenebrosos e aliviar os níveis de testosterona elevados pelo consumo de baba de caracol e placenta de égua, testando assim também a eficácia da sua jóia de estimação – o seu novo implante peniano.

Do Rato estamos conversados quanto à sua coerência e elevada qualidade de cidadão impoluto. Um escarro infecto na sociedade indígena contemporânea que recentemente conspurcou e profanou a terra mais bela de Portugal onde vale mesmo a pena viver.

O mais surreal é que este roedor, pantomineiro de grosso calibre ao empunhar (para proveito próprio) a falsa bandeira da regionalização contra o “centralismo da capital” – o que significa o mesmo que Benfiquismo – e que tanto lhe corrói a mioleira, ainda arrasta consigo uma trupe de cegos, símios, catões, abéis, boçais e outros mais, querendo contaminar o interior do país, tentando convencer os locais para mudarem a capital e os centros de decisões, de Lisboa para a Inbicta Corrupta. Esta conversa fiada vai ludibriando os mais incautos de outras cidades, nomeadamente do interior, levados a pensar que a pandilha de corruptos e aldrabões sem escrúpulos liderada pelo Rato e acantonada na Inbicta Corrupta, os vai ajudar a combater os custos da interioridade, neste caso em termos desportivos. Vai sim, sugá-los até à última gota, borrifando-se para o importante papel associativo destas agremiações regionais. Uma falácia ridícula, pois esse rato de esgoto o que quer é mais benefícios, mordomias e privilégios para a organização desportiva mais mafiosa e corrupta deste país, sita a norte no covil do dragão. Se não, podemos recordar aqui o que aconteceu há muitos anos ao Académico do Porto, quando foi codilhado pelos manos Andrades, que conseguiram através de manigâncias de outrora colocá-lo à beira da extinção, tal como tem acontecido recentemente com outros grémios da mesma cidade e mesmo alguns do sul do país.

Mas o Rato está enganado. É que o interior, do Minho ao Algarve, passando pelas Ilhas até aos novos países africanos de expressão portuguesa, o nome, a grandeza e a glória do Sport Lisboa e Benfica derrotará o crime, a mesquinhez, a inveja, a canalhice, os chicos trafulhas, os bb’s, os pintos, os mintos desta vida, os falsos regionalismos e as falsas descentralizações.

É por isto e muito mais que o Benfica é uma instituição predominantemente nacional desde as grandes metrópoles até ao povoado mais recôndito do país, e orgulhosamente universal como prova a sua apaixonada Diáspora Gloriosa, acompanhando sempre o Clube pela Europa e pelo Mundo inteiro.

Enfim, um rato de esgoto que não passa disso mesmo. De um esgoto medonho onde chafurda há mais de quarenta anos.