quinta-feira, 18 de julho de 2024

MAQUIAVELICES BERNARDÊSCAS


C’a ganda lata!

Campanha organizada?

Por quem?

Haverá melhor campanha organizada de instigação à contestação do dirigismo Benfiquista nas pessoas do presidente Rui Costa e do manager do futebol Roger Schmidt, feita pela asquerosa CS indígena onde o record das petas e o correio da merda pasquim, on line e tv, têm desempenhado um papel de grande destaque?

O record das pêtas que com o seu clone televisivo, em papel e on linecorreio da merda tv – esgalham forte e feio no Benfica mesmo que não haja notícias ou factos (eles inventam-nos às carradas) continuam a sua cruzada, agora de uma forma maquiavélica.

Quando leio esta declaração do fulano mais anti-Benfiquista – havia ainda outro, o octávio lopes, mas deve ter-se engasgado com os escarros e a gosma odienta que bolsava quando falava do SLB e desapareceu da circulação - que chafurda nesse pasquim e actualmente na respectiva estação televisiva (é porta com porta) esboço um sorriso, acima de tudo de desprezo, mas ao mesmo tempo enojado por esta triste figurinha do péssimo jornalismo desportivo indígena. Perigoso, tendencioso, fanático lagarto anti-Benfica que não perde uma oportunidade para ferrar no Benfica e nos Benfiquistas.

Quem mais que o record das pêtas e do qual este indígena é director, que quer em papel ou on line traz sempre notícias diárias, quer do passado, quer do presente, de cariz depreciativo, até mesmo de achincalho, sobre o Benfica ou personagens a ele ligadas seja a alusão ao Darwin aos sopapos numa bancada de um estádio, defendendo a sua família, seja o Enzo a mandar uns bitaites quaisquer tomados logo por alusões rácicas, seja um qualquer outro ligado ao clube que há mais de cinquenta anos atestou umas piladas de esguelha na Ximena Pitanga enquanto ela gritava pelo Anastácio Morricone, o chulo principal de lá da rua do pecado?

Agora, num maquiavelismo bernardêsco absolutamente deplorável e premeditado, escamotear uma co-responsabilidade naquilo que aconteceu na época anterior - e não foi só a situação em Faro, houve outras iguais ou piores na própria Luz – em que não houve praticamente uma única edição do pasquim em papel ou on line que não trouxesse esse ou outro tipo de notícias que subliminarmente incitavam aos protestos violentos ou acirravam os ânimos de muitos adeptos completamente desinformados pelo ardil jornalístico de uma corja de fulanos, que sem o menor escrúpulo faz mira ao Benfica destratando-o, apoucando-o, achincalhando-o, causando uma boataria sucessiva de insinuações diversas.

Este comentário de que houve uma campanha contra Rui Costa e Roger Schmidt fez-me lembrar uma inesquecível estória da época da minha escola primária quase esbatida na bruma do tempo, mais propriamente quando frequentava a 3ª classe, numa sala onde, por cima do grande quadro de ardósia ainda estavam afixadas as molduras com as fotografias de Américo Tomás e Oliveira Salazar.

O maior malandro e calaceiro da turma, um mandrião bi-repetente, sabidola e já com muitos meses de treino na vida, após ter apanhado umas vinte reguadas (10 em cada mão) – a régua de madeira e de côr castanha-escura, era apelidada de comadre joana e tinha pelo menos 1,5 cm de espessura, 7 de largura e 45 de comprimento!!! - e uns valentes puxões de orelhas do professor que o punham suspenso sobre o tampo da carteira de dois lugares, jurou vingança e logo no intervalo da aula, dirigiu-se aos sanitários escavacando o lavatório e a retrete onde se arriava de pé o respectivo calhau, cagando umas grossas poias no armário dos medicamentos, desenrolando o papel higiénico como se fosse uma serpentina de carnaval, acabando por escarrar no livro de ponto dos professores e a esconder a pochete da senhora Emília, contínua da escola. Quando se constatou que tinha havido um quase ciclone de destruição na escola e havendo suspeitas quanto ao autor da façanha, o dito cujo foi chamado ao Conselho da Escola onde foi interrogado sobre a ocorrência. Mesmo sob ameaça de investigação policial, negou sempre, empurrando inclusive o odioso para cima dos melhores alunos da turma. Nunca nada ficou provado e assim a culpa morreu solteira, não sem que o nome de muitos inocentes tivesse ficado manchado também para sempre. Muito mais tarde, passados anos, já no seu leito de morte e enquanto a cirrose alcoólica lhe carcomia o fígado encharcado de bagaço matinal, num momento de arrependimento veio a saber-se que Papuças Boieira, “O Calaças”, tinha sido efectivamente o autor do inaudito vandalismo.

Noutros quadrantes, a culpa também morrerá solteira, certamente. Serão sempre os Benfiquistas, os culpados por acontecimentos cuja génese, por nós, está devidamente identificada, sem necessidade de recurso a qualquer acto de contrição.

Hoje, há muito “jornalista” astuto que ainda consegue sacudir a água do capote, mas virá o dia em que entrarão num beco sem saída.

São assim, as maquiavelices bernardêscas!

MAXIMUS VERMILLUS

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