Como sempre faço pela manhã acompanhando o meu pequeno-almoço, aproveito o tempo para ler on line os títulos das publicações generalistas e desportivas.
Como os JO são sempre notícia, especialmente a abertura e o fecho, chamou-me a atenção, a notícia em A BOLA on line da respectiva inauguração e que tive oportunidade e o prazer de ver na estação de TV Eurosport 1. Na RTP 1 teria de cortar o som. Um dos comentadores é dos mais reles anti-Benfiquistas que há, pois não esqueço a forma como esse animal se referiu à contratação de Pedro Pichardo pelo Benfica, independentemente dos qui pr’ó quos actuais entre o atleta e o Glorioso.
Portanto, fiquei pregado ao ecrã todo aquele tempo que durou a transmissão da abertura dos JO Paris 2024, encantado com todo o espectáculo que Paris proporcionou ao mundo. Mesmo a chuva, por vezes intensa, não travou a beleza, o encanto, o entusiasmo, a solenidade e acima de tudo o talento e a imaginação de todos aqueles que construíram este evento único.
Vem isto a propósito da crónica de um “Adérito” qualquer, enviado-especial de A BOLA aos Jogos e que resolveu escrever algo que emitiu um fedor nauseabundo mais parecido com o cheiro a merda que desemboca dos esgotos e das grandes condutas dos subterrâneos da Cidade-Luz.
Não imagino o que pretende esta triste gentinha com esta lamentável rabiscada e como os responsáveis pelo jornal deixam publicar textos sem qualquer categoria, o que para mim, revela a incompetência que grassa por aquela organização que em tempos já foi um espaço de incontestável capacidade jornalística.
Uns gatafunhos de um pretenso crítico de pacotilha (sabe-se lá o que vai no bestunto desse tolo jornalístico), que deslustram e se antagonizam perante um espectáculo em que a chuva, apesar desses comentários depreciativos, ainda animou mais a festa, dando-lhe ainda mais brilho e colorido, quanto mais não fossem os impermeáveis transparentes e esbranquiçados que cobriam a maior parte dos presentes, desde altas figuras do estado até aos atletas que vibraram nas barcaças do Sena com os seus fatos genuínos e as bandeiras das suas nações.
É de lamentar que haja tantos “adéritos” n’ A BOLA e em outras publicações. Um jornalismo que se assemelha à pior lixeira dos arrabaldes de Paris, sem o minímo de credibilidade e respeito por quem teve a curiosidade de ler essa infeliz peça versus aquilo que teve oportunidade de ver na TV.
O suposto repórter “Adérito” teve azar se pretendeu ferrar umas alfinetadas na França, nos Franceses e nos criadores e realizadores do evento.
Afinal, UMA MERDA de um qualquer enviado-especial, que sinceramente deveria dedicar-se “à pesca do cagalhão à cana nas margens do Sena”. Isto, se a chuva que ontem resolveu ficar sobre e em Paris, escoada através rio, não levou na enxurrada da incompetência e da presunção esta sumidade das reportagens olímpicas.
MAXIMUS VERMILLUS
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