domingo, 16 de junho de 2024

OS GLORIOSOS MANÍACOS DAS ASSEMBLEIAS-GERAIS


Custa a crer que os petardeiros, os lança-tochas, os cobardes das vaias e dos assobios e a escumalha dos insultos seja uma fracção componente da assembleia-geral que se realizou ontem no Estádio da Luz. Mas perante o execrável comportamento de alguns participantes é de admitir que mesmo num acontecimento que se exige urbano, democrático e livre ainda apareçam alguns energúmenos e agitadores a mando de sabe-se se lá de quem, tentando instigar ao ódio, ao confronto e ao caos.

O presidente do Benfica, Rui Costa e a respectiva Direcção foram eleitos e legitimados por uma maioria significativa de sócios para este mandato que ainda decorre e só por isso deveriam merecer de todos os intervenientes e participantes no evento de ontem, o maior respeito que é devido a quem conduz o destino de tão grande instituição como é o Sport Lisboa e Benfica.

Curiosamente, a CS anti-Benfica empenhada numa desestabilização contínua e canalha ao SL Benfica, arreganhou a dentuça criando um clima de cortar à faca, acicatando ainda mais todos os oposicionistas à gestão dos actuais Corpos Gerentes do SL Benfica, especialmente à liderança do seu Presidente, lançando insinuações e especulações sobre assuntos mencionados na Auditoria Forense que todo o mundo reclamava e que afinal foi como uma montanha a parir um rato – “em jeito de conclusão desta Auditoria Forense, percorridas as 4 dimensões de análise descritas e analisadas as volumetrias de informação referidas, e não obstante as deficiências identificadas e explicadas ao longo deste relatório, não identificámos nenhuma situação ou particularidade em que a SAD tenha sido directamente lesada por qualquer um dos seus representantes”.

A canzoada, ávida pela divulgação da AF, entrou em profunda depressão após as conclusões finais acima referenciadas textualmente.

Como não houve ilegalidades nem algo que lesasse a SAD do SLB, passou-se ao capítulo seguinte, assinalando “imoralidades, más práticas, negócios obscuros, ininteligíveis” que estrategicamente se prolongaram nas intervenções dos associados na reunião magna da tarde, misturadas com afrontas ao Presidente, algumas em asquerosas abordagens e recados ressaibiados bem amanteigados com sabor a ranço. A ralé insana invectivava Rui Costa, clamando “demissão!” “demissão!”, sem querer sequer ouvir o que o presidente tinha para dizer no seu discurso. Por agora, a auditoria para esta corja, deixou de ter importância. Já não presta. Seria o mote da reunião se tivesse incriminado os visados.

O Sport Lisboa e Benfica nasceu em Lisboa, mas hoje é de Portugal e do mundo inteiro. Que o diga a nossa Diáspora!

É certo e sabido que as grandes metrópoles são de há muito os grandes pólos da cultura, da ciência, do conhecimento, do progresso e desenvolvimento económico e social, do saber, do lazer, do turismo, do desporto, mas também são pródigas na proliferação de uma densa escumalha de grupelhos de criminosos, marginais, delinquentes, vadios, oportunistas, parasitas e outras excrescências purulentas resultantes de assimetrias sociais e económicas a que urge pôr cobro. Actuam nos mais diversos sectores da sociedade, cometendo ilegalidades, funcionando como agitadores, muitas das vezes manipulados por individualidades pardacentas cujos desígnios obscuros, começam a ser bem definidos e evidentes quando de trata de alcançar o poder em instituições políticas, sociais, desportivas e outras, visando o enriquecimento fácil e os privilégios que esse mesmo poder pode oferecer.

Lisboa não foge à regra. E o Sport Lisboa e Benfica, como grande instituição que é – uma das maiores, se não a maior do país – muito embora seja uma agremiação desportiva, hoje inclusive, com uma componente social muito significativa através da sua Fundação, e cujo “cuore” é o apetecível e mediático futebol, desperta entre muitos ambiciosos sem escrúpulos uma voracidade indescritível.

Que eu saiba, o nosso presidente, legitimamente eleito não tem vencimento, nem prémios!

Os maníacos de hoje das assembleias-gerais, muitos deles saudosistas de um tempo em que a arruaça e as palavras de ordem impunham a sua lei, resquícios de um tempo muito perigoso e turbulento em Portugal, em que valia tudo menos a Lei e a Ordem, já tinham começado a esfregar as mãos, apregoando a já célebre e gasta “democracia de pacotilha”, “liberdades de expressão” e “a voz dos sócios”. Sinceramente, são uns fulaninhos que não têm emenda. Mal estaria uma instituição ou uma empresa que funcionasse com assembleias-gerais das do tipo que decorrem nas agremiações desportivas, especialmente futebolísticas, neste caso com 5.000 associados num universo de quase 300.000! E ainda faltam todos os outros, os que seguem com muito sacrifício do seu próprio bolso e lutam pelo Benfica em qualquer lugar, amando-o e seguindo-o somente por uma paixão sem limites e que esses sim, são MILHÕES. Digo e repito. MILHÕES! Felizmente que tudo isto vai mudando, mas cá dentro, neste canto onde a demência ainda tem uma acentuada prevalência, cá andam esses pascácios em busca de protagonismo. Infelizmente no Benfica essa regra ainda vigora e vigorará até ao dia em que chegará alguém que coloque esta gentalha com a mania do associativismo barato, no seu devido lugar e os reduza à sua insignificância, desmascarando-os de cima a abaixo. É que pela Europa fora actual e em relação aos grandes potentados futebolísticos, quem manda são os donos do dinheiro. Aqueles que investem milhões e milhões. Não aqueles que se julgam e que apregoam “o clube é nosso”!

Não vou falar em Noronhas, Benítezes, Adões & Evas e demais mendonças e amanteigados ressaibiados. Nas eleições e aí é que a Democracia é a valer, veremos quem irá dar a cara e mostrar (se mostrar) todas as incongruências e incoerências que são mais do que patentes – falar quando o Benfica perde ou dizer “nunca mais” quando apesar de uma roulotte de bifanas de propaganda barata, a derrota ter sido por demais evidente, mas que sorrateiramente se vão chegando outra vez à frente, já são filmes mais que vistos e revistos.

Mas a bojarda da tarde não se fez esperar.

“Não normalizem a derrota”!

Quem no Benfica, ou sendo Benfiquista aceita esta infeliz máxima de ocasião?

Se esta expressão, apelativa para fisgar o Presidente, foi pensada e maturada durante o tempo em que foi escrito um discurso absolutamente medíocre e de ataque pessoal, direi que é muito mais fácil para qualquer orador, mesmo um qualquer fala-barato, imaginar-se sentado numa hipotética cadeira de sonho e gritar alto e bom som, “Viva o Benfica!”.

MAXIMUS VERMILLUS

3 comentários:

  1. SUPER! A caravana passa e os cães continuarão a ladrar, enquanto o cheiro de osso continuar nos seus focinhos ranhosos.

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  2. Fui à assembleia da tarde votei e fui para casa e como não consegui ouvir o que Rui Costa mas só os impropérios dos acéfalos, Manteigas, Adão, Mauro Xavier
    Benitez e Noronha em Outubro de 2025
    que vão a eleições entretanto temos Presidente para cumprir o mandato e recandidatar-se contra quem se assumir

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