“The Dirty Dozen”
Candidato a dragão d’ouro no
próximo Festival de Cinema da Madalena
Quem
viu “The Dirty Dozen”, cujo título em
português é “Doze Indomáveis Patifes”
e traduzido à letra é “A Dúzia Suja” -
filme de 1967 com um elenco de luxo, nomeado para vários óscares e vencedor de
um deles - não vai desiludir-se com esta versão portuguesa da autoria do novel
realizador de praia, Fontelas Gomes.
A produção cinematográfica ainda contou com as participações fugazes de Jorge Sousa, Vítor Ferreira, André
Narciso, Rui Oliveira, António Nobre, Hélder Malheiro, Cláudio
Pereira, Fábio Melo e Pedro Vilaça em cenas esporádicas.
Nos
bastidores de apoio ao filme, como revisores de cenas e frames, para VARiar, ficaram nomes como Vasco Santos, Luís Ferreira, Bruno Paixão e Bruno Esteves e outros ajudantes menores.
Os
actores protagonizam um jogo pôdre, viciado, que nos faz lembrar também uma
história verídica dos anos 90 – o célebre “Apito
Dourado”, com magistrais interpretações dos inesquecíveis Manos Calheiros, José Silvano, Francisco Silva,
Donato Ramos, José Pratas, José Guímaro,
Azevedo Duarte, Alder Dante, Martins dos
Santos, Isidoro Rodrigues, Rosa Santos, Manuel Soares Dias (pai de Artur), Jacinto Paixão, Augusto
Duarte e tantos, tantos outros que não resistiram aos apelos mafiosos da
corja contumiliana acantonada a norte
- no Calor da Noite, na Pérola Negra, na Taverna do Infante, na Casa
Iluminada da Madalena com gavetas de cómoda atulhadas de notas e dinheiro sujo,
em pardieiros lúgubres pintados de azul e
branco e nos submundos da
marginalidade, do crime, da droga, da prostituição e do proxenetismo da Inbicta
- e cujo cabecilha papal se
transformou no criminoso mais impune do Portugal contemporâneo, arrastando
consigo um séquito de mastins raivosos bolçando raiva e ódio, e uma trupe de
símios ribeirinhos com largo cadastro, eleita para sua guarda pretoriana,
pedindo meças ao famigerado Zé do Telhado
de outrora.
Depois
de fixarem atentamente o elenco, pergunto-vos se naquela chuva de “estrelas”
existirá algum actor que tenha avenças, pertença e seja adepto ou simpatizante do
clube glorioso.
Digam-me
um!
Um!
Só um! - como dizia o outro.
Nota:
Luciano
Gonçalves e sus muchachos, actores de
segunda classe pertencentes à agência APAF, foram os duplos contratados para mexer
na lixívia que tem branqueado muitos coliformes fecais - isto é, muita merda -
produzidos pelos actores do filme.
Para
eles também o reconhecimento do excelente “trabalhinho” que têm desenvolvido em
apoio a Fontelas & Cia e vá lá saber-se a mais quem…
MAXIMUS VERMILLUS
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