segunda-feira, 6 de setembro de 2021

NORONHA LOPES OU VERGONHA FLOPS?

 


 

Após ter dado os parabéns a Luís Filipe Vieira, vencedor das últimas eleições para a direcção do Sport Lisboa e Benfica, na mesma noite da divulgação dos resultados - confirmado categórica e inequivocamente na recontagem dos votos em papel (físicos) exigida pela autodenominada Zurrapa de Belém, “Servirem-se do Benfica” - Noronha Lopes, esse triste “baluarte” oposicionista fabricado à pressão como de um enlatado de salsichas se tratasse, regressa à ribalta mediática com declarações nada condizentes com a sua postura do passado, onde nada contestou sobre o processo eleitoral que afinal, também para ele, decorreu num ambiente transparente e democrático.

 

Ao acenar agora com o fantasma do “Vieirismo”, um labéu que foi criado como tentativa torpe para assaltar o poder democraticamente instituído no Benfica e habituado às jogadas e facadas de bastidores muito comuns nas multinacionais, cavalga a mesma onda que o grande Trêtas da Silva (ou Gomes da Selva, conforme os gostos) cavalgou durante quatro anos, postura estratégica pela qual este foi mimoseado pelo Universo Benfiquista com aqueles 1,64% mais humilhantes da história eleitoral do nosso querido Glorioso de Portugal e que alguns velhos do Restelo, neste caso da Luz, fazem disso ainda a sua bandeira. Mas que hipocrisia é esta?

 

Posteriormente, e num afã justicialista nunca visto em Portugal, parecendo mais um país terceiro-mundista da América Latina, LF Vieira foi esmagado. Literalmente esmagado. Primeiro por não-benfiquistas, onde incluo maioritariamente muitos elementos afectos ao lagartêdo – as ligações de algumas mediáticas figuras envolvidas nesse processo que culminou com uma detenção vergonhosa do ex-Presidente do SL Benfica são declarada e assumidamente do grémio do lagartêdo - e depois por alguns Benfiquistas?!? que LF Vieira tinha e sempre teve como seus ódios de estimação ou anticorpos.

LF Vieira, a bem do Benfica e pela necessidade absoluta de se concentrar no seu combate judicial que teria e terá de encetar, abdicou e bem da Presidência. Devo-lhe, de uma forma sempre grata, um Grande Benfica, próspero, ganhador e credível em todos os aspectos, principalmente no desportivo, financeiro e social e desejo-lhe TODA A SORTE DO MUNDO na sua vida pessoal e no combate que terá de enfrentar nos tribunais.

Não tenho e nunca terei memória curta.

A restante direcção continuou a governar, passando a ter à frente um Presidente-interino que conscientemente apelou à serenidade que o momento exigia, centrando a sua governação a curto-prazo na concretização e sucesso do empréstimo obrigacionista que estava em curso - que apesar das adversidades do momento foi muito bem conseguido e que muita gentalha afecta ao “inimigo” e alguns ditos benfiquistas?!? quiseram fazer gorar - traçando e planeando a participação nas pré-eliminatórias da Champions League com o objectivo de alcançar a sua Fase de Grupos e o êxito desportivo e financeiro que esta oferecia, concretizado brilhantemente em quatro jogos intensos e que requereram atenções máximas. Mas respeitando a vontade dos associados e não descurando a vertente interna, logo se predispôs a um novo sufrágio com o objectivo legítimo, transparente e democrático de eleger um novo presidente e uma direcção que satisfizesse maioritariamente a vontade do Universo Benfiquista, clarificando aquilo que já alguns contestavam por contestar, com exigências descabidas, tentando dar continuidade ao ambiente tumultuoso carregado de suspeições com que tentavam e ainda tentam baralhar os sócios, adeptos e simpatizantes, e com o único intuito de abocanhar o poder que eles julgavam que ao cair pressupostamente e outra vez na rua rapidamente o alcançariam.

 

Lamento que Noronha Lopes esteja a enveredar por caminhos tortuosos iguais ou semelhantes a este tipo de acções que em tempos passados vieram a prejudicar gravemente o Benfica, ao ponto de há duas décadas termos estado em vias de ter um fim trágico.

Poucos se lembram desses tempos e é por isso que uma cambada de imberbes que vagueia pelas redes sociais, blogosferas e afins se têm dedicado às maiores patifarias que se têm podido fazer ao Benfica e às suas Gentes, com a conivência de uma Comunicação Social totalmente tomada pelas forças inimigas – lagartêdo a sul e corrupção & putêdo a norte. A esses, dedico-lhes metaforicamente as habituais cem chibatadas no lombo à la talibã.

 

Lopes, na ânsia de se alcandorar ao poder fala em tacticismos ao sabor dos resultados desportivos e bate insistentemente na tecla da democracia.

O que é que afinal ele quereria?

“Sol na eira e chuva no nabal”?

Que o empréstimo obrigacionista fosse um fiasco? Que o Benfica ficasse arredado da Champions League? Que as eleições fossem marcadas para o Dia de Natal ou de S. Martinho, consoante as suas conveniências e interesses pessoais?

O que eu nunca ouvi ou li foi uma palavra de regozijo deste fulano em relação ao êxito dos factos em causa. Mudo e quedo como qualquer para-quedista ocasional.

“Preso por ter cão, preso por não ter” - não há ditado popular que melhor se adeque à postura crítica, ziguezagueante e oportunista de um fulano que acompanhado de uma corja de mattamouros, mendonças, adões, benítezs (ainda faltam aqui os trolarós dos frades) e quejandos desta vida, tenta de uma forma rasteira obter desesperadamente preciosos dividendos que já pendem visivelmente para outras bandas. Inequivocamente. E se o “grupo da zurrapa” entrar em cena, ainda será pior a emenda que o soneto. O Benfica e os seus associados terão uma oportunidade única em 9 de Outubro de varrer de uma vez por todas para a lixeira tóxica mais distante esta pobre gentalha e seus mabecos.

 

Noronha ou vergonha?

Vergonha certamente!...

 

MAXIMUS VERMILLUS

 

 

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