“A BOLA” FAZ O JOGO DO MARSELHA

Depois da rabiscada sobre Pote “o coitadinho” e sobre Di Maria e Nicolía, os expoentes da arrogância desportiva, segundo essa genialidade jornalística de sua graça Nuno Raposo, um “humilde” escrevinhador – ontem singularmente desmascarado por um dos participantes no “Lanças Apontadas” da BTV - que como opinador, está para o pasquim “A BOLA” como um coliforme fecal está para as águas residuais de uma ETAR qualquer, de urbanos, paralvas, mateuses, pimpins & quejandos encharcarem as páginas online do dito, com nojos opinativos anti-Benfica, branqueando dois jogos onde o SLB foi escandalosamente roubado, dizendo ainda com uma lata do caralho que os Benfiquistas já não estão com Roger Schmidt, surge hoje, dia de jogo para a Liga Europa entre o SLB e os franceses de Marselha, mais um coliforme, neste caso arbitral, a fazer uma dissertação rançosa de um caso de há trinta e quatro anos, quando os franceses foram eliminados da Europa na Luz pelo Benfica pela primeira vez.

O caso, já com barbas longas e arrumado no sótão da nossa memória, mais propriamente no baú das grandes noites europeias, refere-se ao golo que deu o apuramento do Benfica para mais uma final dos Campeões Europeus 89/90.

A polémica sobre o golo de Vata prolongou-se por algum tempo, mas tal como muitas outras e bem mais mediáticas no futebol, diluiu-se com o tempo, repousando gloriosa e serenamente no arquivo dessa época europeia de outros tempos. Mas, muita gentalha, neste país de invejas, não esqueceu essa estória, muito particularmente os anti-Benfiquistas deste país que abundam a granel, como cagalhões infectos em esgoto público de uma qualquer rede de saneamento local.

A caca jornalística desportiva indígena tem agarrado nesta estória como se não houvesse mais nada de importante entre esse passado longínquo e o jogo aprazado para logo à noite na Luz, fazendo alarde disso como de um roubo de igreja se tratasse, omitindo ou branqueando intencionalmente as recentes pilhagens ao Benfica na Luz e no covil do lagartêdo - o artigo de opinião de Alexandre Pereira no pasquim sobre o primeiro dos derbys recentes é um berdadeiro compêndio de ética desportiva por conveniência.

Ora bem, Duarte Gomes – na altura, um rapazola com 17 aninhos - esse reles sabichão do apito e de uma forte intensidade virulenta anti-Benfica que hoje agilmente se sarcoteia na lixeira arbitral do burgo, vem trazer mais uma vez à baila o lance de Vata, como ele constituísse um crime de lesa-pátria. Nesse tempo, a refrega entre portugueses e franceses foi tão polémica, que até o presidente do Marselha, Bernard Tapie, julgando-se um todo-poderoso do futebol que podia comprar tudo e todos para chegar à final da TCC Europeus, afirmou entre as duas mãos dessa eliminatória entre o Benfica e os seus marselheses que o poderiam apelidar de Bernardette se o seu grémio fosse eliminado pelo SLB.

Hoje, infelizmente, continuam por aí muitos bernardettes e bernardecos que se entretêm a escarnecer e a maldizer tudo o que soe a SL Benfica.

Mas voltando ao assunto, que necessidade é que tem o pasquim e este mero corporativo do apito, de em dia de jogo regressar a esse passado, omitindo o que de bom aconteceu - a esfuziante alegria que perpassou o país por mais uma final europeia do Benfica - e recordando as declarações azedas de Tapie sobre o árbitro, aludindo a prostitutas, corrupção, bares e demais confusões, lançando ainda mais insinuações e achas para uma fogueira ateada pela polícia francesa - com a resposta à letra do Glorioso de Portugal – ao proibir adeptos Benfiquistas em Marselha, para o jogo da próxima semana?

O pasquim e toda a gajada que chafurda por lá merecem de todos os Benfiquistas A REPROVAÇÃO TOTAL. A CS desportiva francesa e não só, em particular os jornais franceses, decerto estarão atentos a este tipo de porcarias de “A BOLA” e sus muchachos, publicando e difundindo tudo isto, particularmente, em Marselha, aumentando ainda mais a tensão para o jogo da 2ª mão.

É imperativo de todos, mas todos os Benfiquistas, nestas circunstâncias, denunciar estes escabrosos gatafunhos de uma escumalha jornalística, cujo objectivo é tentar apear o Benfica, apoucando-o e escarnecendo-o com factos passados que prejudicam inclusive, o próprio futebol nacional.

“A BOLA” online de hoje, joga declaradamente a favor do Marselha.

Estas afrontas terão de ter a resposta adequada do SL Benfica e dos Benfiquistas. A primeira medida é não comprar a edição diária em papel.

MAXIMUS VERMILLUS