Após
ter dado os parabéns a Luís Filipe Vieira, vencedor das últimas eleições para a
direcção do Sport Lisboa e Benfica, na mesma noite da divulgação dos resultados
- confirmado categórica e inequivocamente na recontagem dos votos em papel
(físicos) exigida pela autodenominada Zurrapa
de Belém, “Servirem-se do Benfica”
- Noronha Lopes, esse triste “baluarte” oposicionista fabricado à pressão como
de um enlatado de salsichas se tratasse, regressa à ribalta mediática com declarações
nada condizentes com a sua postura do passado, onde nada contestou sobre o
processo eleitoral que afinal, também para ele, decorreu num ambiente transparente
e democrático.
Ao
acenar agora com o fantasma do “Vieirismo”, um labéu que foi criado como
tentativa torpe para assaltar o poder democraticamente instituído no Benfica e habituado às jogadas e facadas de bastidores muito comuns nas multinacionais,
cavalga a mesma onda que o grande Trêtas
da Silva (ou Gomes da Selva,
conforme os gostos) cavalgou durante quatro anos, postura estratégica pela qual
este foi mimoseado pelo Universo Benfiquista com aqueles 1,64% mais humilhantes
da história eleitoral do nosso querido Glorioso de Portugal e que alguns velhos do Restelo, neste caso da Luz, fazem
disso ainda a sua bandeira. Mas que hipocrisia é esta?
Posteriormente,
e num afã justicialista nunca visto em Portugal, parecendo mais um país
terceiro-mundista da América Latina, LF Vieira foi esmagado. Literalmente
esmagado. Primeiro por não-benfiquistas, onde incluo maioritariamente muitos
elementos afectos ao lagartêdo – as
ligações de algumas mediáticas figuras envolvidas nesse processo que culminou
com uma detenção vergonhosa do ex-Presidente do SL Benfica são declarada e
assumidamente do grémio do lagartêdo
- e depois por alguns Benfiquistas?!? que LF Vieira tinha e sempre teve como
seus ódios de estimação ou anticorpos.
LF
Vieira, a bem do Benfica e pela necessidade absoluta de se concentrar no seu combate
judicial que teria e terá de encetar, abdicou e bem da Presidência. Devo-lhe, de
uma forma sempre grata, um Grande Benfica, próspero, ganhador e credível em
todos os aspectos, principalmente no desportivo, financeiro e social e desejo-lhe
TODA A SORTE DO MUNDO na sua vida pessoal e no combate que terá de enfrentar
nos tribunais.
Não
tenho e nunca terei memória curta.
A
restante direcção continuou a governar, passando a ter à frente um
Presidente-interino que conscientemente apelou à serenidade que o momento
exigia, centrando a sua governação a curto-prazo na concretização e sucesso do
empréstimo obrigacionista que estava em curso - que apesar das adversidades do
momento foi muito bem conseguido e que muita gentalha afecta ao “inimigo” e
alguns ditos benfiquistas?!? quiseram fazer gorar - traçando e planeando a
participação nas pré-eliminatórias da Champions League com o objectivo de
alcançar a sua Fase de Grupos e o êxito desportivo e financeiro que esta
oferecia, concretizado brilhantemente em quatro jogos intensos e que requereram
atenções máximas. Mas respeitando a vontade dos associados e não descurando a
vertente interna, logo se predispôs a um novo sufrágio com o
objectivo legítimo, transparente e democrático de eleger um novo presidente e
uma direcção que satisfizesse maioritariamente a vontade do Universo
Benfiquista, clarificando aquilo que já alguns contestavam por contestar, com
exigências descabidas, tentando dar continuidade ao ambiente tumultuoso carregado
de suspeições com que tentavam e ainda tentam baralhar os sócios, adeptos e simpatizantes,
e com o único intuito de abocanhar o poder que eles julgavam que ao cair
pressupostamente e outra vez na rua rapidamente o alcançariam.
Lamento
que Noronha Lopes esteja a enveredar por caminhos tortuosos iguais ou
semelhantes a este tipo de acções que em tempos passados vieram a prejudicar
gravemente o Benfica, ao ponto de há duas décadas termos estado em vias de ter um fim trágico.
Poucos
se lembram desses tempos e é por isso que uma cambada de imberbes que vagueia
pelas redes sociais, blogosferas e afins se têm dedicado às maiores patifarias que
se têm podido fazer ao Benfica e às suas Gentes, com a conivência de uma Comunicação
Social totalmente tomada pelas forças inimigas – lagartêdo a sul e corrupção
& putêdo a norte. A esses, dedico-lhes metaforicamente as habituais cem
chibatadas no lombo à la talibã.
Lopes,
na ânsia de se alcandorar ao poder fala em tacticismos ao sabor dos resultados
desportivos e bate insistentemente na tecla da democracia.
O
que é que afinal ele quereria?
“Sol na eira e chuva no
nabal”?
Que
o empréstimo obrigacionista fosse um fiasco? Que o Benfica ficasse arredado da
Champions League? Que as eleições fossem marcadas para o Dia de Natal ou de S.
Martinho, consoante as suas conveniências e interesses pessoais?
O
que eu nunca ouvi ou li foi uma palavra de regozijo deste fulano em relação ao
êxito dos factos em causa. Mudo e quedo como qualquer para-quedista ocasional.
“Preso por ter cão,
preso por não ter” - não há ditado popular que melhor se adeque à postura crítica, ziguezagueante
e oportunista de um fulano que acompanhado de uma corja de mattamouros, mendonças, adões, benítezs
(ainda faltam aqui os trolarós dos frades) e quejandos desta vida, tenta de
uma forma rasteira obter desesperadamente preciosos dividendos que já pendem
visivelmente para outras bandas. Inequivocamente. E se o “grupo da zurrapa” entrar em cena, ainda será pior a emenda que o
soneto. O Benfica e os seus associados terão uma oportunidade única em 9 de
Outubro de varrer de uma vez por todas para a lixeira tóxica mais distante esta
pobre gentalha e seus mabecos.
Noronha
ou vergonha?
Vergonha
certamente!...
MAXIMUS VERMILLUS