sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

Para quando a REVOLTA?

 


Ontem, já prevendo nova catástrofe, desliguei de tudo a partir da 20:30 horas. Vagueei à deriva durante duas horas e quinze minutos, nem sei bem por onde, conduzindo a viatura numa ansiedade sem limites. Aproveitei, numa paragem, para comprar os últimos presentes natalícios para os meus filhos.

Com o aproximar da hora H – saber do resultado do Sport Lisboa e Benfica – a ansiedade aumentou ainda mais. Estacionei a viatura próximo de casa. Permaneci dentro dela por alguns minutos esperando o pior. Sinceramente não augurava nada de bom. Com angústia toquei no ícone do flahscore do meu telemóvel. A imagem que obtive foi aterradora!

3-0 para a corrupção! Dois golos seguidos. No 1º minuto de jogo e no sétimo! Mas que caralho de jogadores são aqueles? Já não sabem há muito tempo que aquela escumalha vem com tudo para o jogo?

O meu sentimento inicial foi de vergonha, com a humilhação e o enxovalho bem presentes. Logo após esta reacção, já em casa, sobreveio a revolta e liguei a BTV.

Como sempre, na pantalha, um homem – António Bernardo - que soube e sabe bem o que é o Benfica e ser Campeão Europeu, acompanhado por dois trolarós – Gonçalves & Queirós – que pressupostamente sabendo desde a década de oitenta e noventa do século passado o que hoje é o Benfica, desconhecem por completo a mística e a aura que transformaram o Benfica numa Instituição de uma grandeza incomensurável. Uns papagaios de trazer por casa, não se comprometendo com nada que os possa beliscar.

Logo a seguir um António Rola, um passarinho. Com insuficiências na dicção, dificuldade na expressão e na verbalização do seu viciado raciocínio – ou não pertencesse ele à corporação arbitral – imbuído de uma timidez semelhante àquela que se tem visto em todos os elementos da equipa de futebol quando jogam no antro corrupto azul e branco. O chamado, na gíria, “caga e tosse” que se borrava todo quando apitava jogos do grémio corrupto da Palermo portuguesa.

Depois, aguardei pelo resumo do desafio. Vi-o e desliguei a televisão. Passei mal a noite com uma tremenda insónia, perguntando a mim mesmo, vezes sem conta, como podemos dar a volta a uma situação que sempre que acontece, nos tem sido sempre adversa.

Em primeiro lugar, somos todos responsáveis por estas derrotas humilhantes com que nos enxovalham constantemente.

Não são só os dirigentes, técnicos e jogadores. SOMOS TODOS!

Desde a total ineficácia dos Benfiquistas na CS, passando por um bando de filhos da puta que em determinados blogues e redes sociais ditos benfiquistas, mesmo ganhando, de imediato flagelam o clube, a equipa e os seus dirigentes, a inércia de muitos, até à mesa de um café onde se continua a malhar forte e feio em tudo o que é Benfica, com muitos dos nossos sócios, adeptos e simpatizantes a participarem no festim.

Para os jogadores e técnico(s) do Benfica, a disputa no antro corrupto da Palermo portuguesa, não pode ser encarada como um jogo. Tem obrigatoriamente e a partir de ontem de ser uma BATALHA. Uma batalha onde tem de valer tudo. Uma batalha de olho por olho dente por dente. Uma batalha onde temos de deitar mão a tudo. É assim que temos assistido a uma supremacia do inimigo que não olha a meios para atingir os seus objectivos.

Agressões à sorrelfa, mentalizados para rebentar impunemente com tudo o que lhes faça frente (ah, grande Mário Coluna e grande Carlos Mozer), marrando desvairadamente no vermelho das nossas camisolas, recorrendo se for caso disso aos truques baixos, às bombas xaropeiras e aos drs. milagres desta vida, a uma CS terrorista e canalha, é assim que têm ganho. E com a ajuda e as vigarices arbitrais que são também realidades incontornáveis.

Não consigo aceitar que os nossos dirigentes e o próprio canal televisivo do clube continuem impávidos e serenos a assistir a roubalheiras contínuas não denunciando veementemente e acusando as forças arbitrais, desde os seus dirigentes até aos peões de brega, leia-se do apito, que roubam descaradamente o Benfica nos relvados de futebol. O golo de Darwrin é legalíssimo. Foi transformado pelo VAR Luís Godinho num off side invisível conseguido através de um frame bem esgalhado. Vergonhoso. Seria 1-2 e muito tempo para jogar. 25 minutos de jogo e falta grosseira de Evanilson sobre Otamendi. 2º cartão amarelo por mostrar. Fábio Veríssimo no seu melhor. O mesmo Evanilson faz o 3º golo e logo depois é expulso. Fácil. A ganhar 3-0 que importa expulsar um jogador do grémio corrupto? Olha, olha, já não dá para o Benfica marcar três golos. É o subconsciente arbitral a funcionar. Igual a qualquer subconsciente atento ao fenómeno do jogo em si. Início da 2ª parte. Fábio Cardoso pisa violentamente o pé de Darwin. Rasga-o. O pé sangra. Cinco pontos num lanho a sério. Não. Não é nenhuma “racha” igual à do Estádio da Amoreira, no Estoril, inventada por um símio bandoleiro. É mesmo uma ferida a sério. Já está. Darwin, o jogador mais perigoso e ameaçador do Benfica já está eliminado, inutilizado. Se for preciso faz-se igual a qualquer outro que cause incómodo à corrupção azul e branca. Tudo assobia para o lado e para o ar. Amarelo ou mesmo vermelho continuam no bolso de Fábio Veríssimo. Luís Godinho e o seu acompanhante estavam a cagar nessa altura e a cagar-se para o Benfica. Não se passa nada. Vista grossa e siga a rusga. Um árbitro inqualificável que já nos retirou indecentemente de uma final da Taça da Liga, que expulsou na Luz na época de 18/19 o nosso defesa central sul-americano, na altura Cristián Lema aos 83’ sem este ter tocado em qualquer jogador do grémio corrupto, fazendo tudo para que a escumalha empatasse (ganhámos esse jogo por 1-0, golo de Seferovic, aos 62’), que condiciona estrategicamente os nossos jogadores da defesa e meio-campo com amarelos cirúrgicos em qualquer jogo que nos arbitre. Tem-nos ganho quase sempre em jogos nossos por si apitados. Um apito de merda de um árbitro manhoso, maquiavélico, manipulador.

É assim que nos tramam. O resto é conversa.

O que querem mais os nossos dirigentes depois destes despautérios? Não aprendem ou não querem aprender. Estarão a ser chantageados e ameaçados por algo que não conseguem controlar e debelar? Têm telhados de vidro? Então dêem lugar a outros.

Todos não somos demais para combater esta indecência. Mas há algo de tão ou mais importante a fazer. No balneário há que mentalizar os jogadores do Benfica para a GUERRA. Há que termos uma LIDERANÇA forte, na orientação e dentro do relvado que não olhe para o seu umbigo. Aqueles que não se quiserem acobardar, OS JOGADORES COM CORAGEM, que combatam com as mesmas armas do inimigo, que rebentem com ele de qualquer forma, que lutem, mesmo sabendo que podem “morrer” em campo, que DÊEM UM PASSO À FRENTE. Aqueles que se borram, cujo cheiro a merda até nos confins do mundo onde há sempre um Benfiquista se sente, que se retirem. Que desapareçam para sempre!

JÁ CHEGA DE MASOQUISMO. De sadismo para nós próprios.

Chega de AUTOFLAGELAÇÃO.

TODOS TEMOS DE PEGAR NA VERGASTA E ARRIAR NAQUELE BANDO DE SELVAGENS. NAQUELA SELVAJARIA À SOLTA, NUM LOCAL QUE É QUASE UM ESTADO IMPUNE, ALCAPÓNICO, DENTRO DE OUTRO ESTADO.

FAZEREM-ME AQUILO QUE FAZEM AO BENFICA NO ANTRO DA CORRUPÇÃO?

SÓ POR CIMA DO MEU CADÁVER!

LUTEM CARALHO! LUTEM ATÉ À EXAUSTÃO!

 EUSEBIUS

2 comentários:

  1. Temos mesmo a fazer alguma coisa, a Revolta tem q mostrar a nossa dimensão, sem medo desta escumalha Corrupta. Isto está tudo minado, mas mesmo q fôssemos uma minoria, temos q avançar.
    A palavra tem q passar até à exaustão, e depois Rex non Verba.
    Pedro Esteves - sócio 6598

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  2. Brutal o texto. Aconselho a juntarmo-nos e entregar pessoalmente este texto para ser lido no balneário aos jogadores. Técnicos e direção. A solução é esta. Parabéns. Vamos a isso... e quanto antes

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