Não
foi admiração nenhuma. O aviso já estava feito na publicação anterior deste
blogue. Hélder, no car(v)alho, mesmo com o monóculo e nas suas barbas, fez que
não viu. Condicionou o desafio de imediato, passavam 12 minutos sobre o seu início.
Quem não marcou um penalty daquela
dimensão e com a ajuda do farrapo arbitral Luís Ferreria no VAR, revelou logo
ao que ia. Este artista do apito não pode dirigir mais nenhum jogo onde
intervenha o SL Benfica.
A
sua fama já vem de antanho. Numa ocorrência anterior, ainda há poucos dias, na
Eusébio Cup, foi só mais um penalty e
um golo escamoteados à tripa forra ao SLB . Este fulano não presta e cumpre as ordens
estritas dos proenças, lucianos (ai c’uns
catanos) e caeiros desta vida – “manda
quem pode, obedece quem deve”.
O
jogo foi sempre condicionado pelo Hélder, no car(v)alho!
Então
na fase derradeira do jogo, após ninguém – árbitro e VAR - ter podido evitar
que fosse marcado o empurrão visível da estratosfera sobre Ivanovic por um tal
de Chernev que ainda teve o desplante de ter dito que não fez falta sobre o
avançado benfiquista, foi o bom e o bonito. Obrigado a marcar o penalty que deu a vitória ao SLB, Hélder,
no car(v)alho, mais parecia um polícia sinaleiro a bufar no apito e a indicar
constantemente com o seu braço esquerdo o sentido da baliza do nosso jovem
guarda-redes ucraniano. Valeu tudo contra o Benfica. Tocados a gasogénio desde
o início da partida, espicaçados e a arrear traulitada de criar bicho, com
Hélder, no car(v)alho, com os olhos fechados ferrados no monóculo virado ao
contrário, faltou aos amadorenses o toque final – Hélder, no car(v)alho, ter
metido um ou mais golos na baliza de Trubin. Dada essa impossibilidade, pois no
car(v)alho é impossível dar um chuto numa bola, assim ficou o desfecho,
traduzido numa vitória dificílima, num campo de merda, com um árbitro da mesma
estirpe. Presumo que no final, de tanto abanar lá em cima, no car(v)alho, o
Hélder vomitou, com a particularidade de ter prolongado esse vómito em mais
dois minutos e meio para lá dos seis que o seu cronometrista quarto árbitro
resolveu dar. Uma bandalheira medonha para quem está atento aos pormenores que poderiam
ter sido pormaiores, caso as duas
oportunidades finais dos desesperados amadorenses tivessem tido a direcção
certa.
Confesso
que todo este cenário me enojou e enjoou de tal forma, que me pus no car(v)alho
aos 85 minutos de jogo, revendo essa parte derradeira numa altura muito posterior ao
final do mesmo, já recomposto de tamanha indignação.
Depois
lá veio a ladaínha costumeira. Que coisa e tal, o Benfica jogou pouco, fez
exibição fraca, blá, blá, blá, blá, blá… Até a “bota botilde” na Antena 1
alinhou por esse diapasão merdoso. Que pena, uma gaja que já jogou no SL
Benfica!
Na
BTV, um bando de pacóvios repetiu o refrão. Nem o sr. António Bernardo escapou.
Porra! Como é possível termos uma TV com um maralhal – Gonçalves, Soares &
Vicentes, lda. - que mais pareciam as carpideiras da Nazaré?
Na
SPORT TV, um gafanhoto/cUmentadeiro/relatadeiro,
invisual por ofício, logo disse no momento 12 que a trombada de Godoy sobre Otamendi era normal e mandou seguir a
rusga. Outro nojo!
Nas
CI, Lage portou-se correctamente. Nem precisaria de dizer mais nada a partir do
momento em que exclamou no balneário – “Welcome
to the Portuguese League”. Não é polícia, e muito bem, regulamento cumprido
e muito bem. Ríos que ponha os motores na rotação máxima. Que não se esqueça
disto! E Enzo também!
Na
pior lixeira televisiva (CMTV) o machimbombo
azul e bronco, o injectável e o avejão estavam com tais trombas de
penico que mais pareciam estar num funeral.
Foskas! Que car(v)alho este que
não deu para mais! Ressaibiados pr’a car(v)alho!
Mas
o maior trombil, com direito a beiça de porco estufada com feijão vermelho e
coube lombarda para a ementa de ontem ao jantar pós-jogo e para o almoço de
hoje, domingo, foi o do Faria na CI. Esqueceu-se de ver o penalty sobre o Otamendi e por ele, tinha enviado o empurrão do
Chernev sobre o Ivanovic para as calendas. Creio até, que o monco exibido, pior
do que o de um perú bêbedo, foi mais por ter visto uma mala a voar na Reboleira
sem a poder agarrar.
Pior
do que tudo isto foi o miserável desabafo desse José Farias – “Vou dar folgas aos jogadores, amanhã podem
ir aos festivais...”.
Com
esta bacorada bem se pode ir pôr no car(v)alho, ao lado do Hélder!
Mas
enfim, é a escumalha que temos no futebol e aí o SLB e os seus jogadores,
treinador e staff, terão sempre que
se pôr finos e abrir bem a vistinha em todos os jogos, seja em casa ou como
visitantes. Ontem já tiveram uma pequena amostra do que vão encontrar ao longo
de todo este campeonato.
Avancemos para o Şükrü
Saracoğlu. Aí, sim, um verdadeiro inferno, no qual os jogadores Benfiquistas
terão de se desunhar a sério! Falta saber quem será o árbitro – o maior
influente no jogo e cuja isenção será determinante para o SL Benfica trazer para
a Luz a esperança da qualificação para a fase de grupos da Champions.
MAXIMUS VERMILLUS